A Resposta De Deus Para O MedoSample

Hoje entramos na última arma de que falei lá no primeiro dia, já conversamos sobre o temor do Senhor e sobre a necessidade de confiarmos nEle e portanto nosso assunto é o amor.

Realmente esse é um tema rico e maravilhoso, afinal, a Bíblia nos ensina que "Deus é amor" (1Jo 4:8b e 1Jo 4:16b) e que Jesus é o Filho do Seu amor (Cl 1:13), mas o que será que significa essa palavra? O que isso tem a ver com o medo? É o que vamos conversar hoje.

Mas antes de entramos no tema propriamente dito, quero te convidar a orar e pedir ao Senhor Espírito Santo que por meio da revelação de Cristo, cujo amor " excede todo entendimento" (Ef 3:19), te ensine nessa nossa conversa mais sobre o caráter de Deus e Seu "grande amor" (1 Jo 3:1).

Você já se perguntou o que Deus estava fazendo antes de criar o mundo? Pergunta esquisita essa, né? Por incrível que pareça a Bíblia nos fala sobre isso. Em João 17:5, Cristo nos diz que Ele tinha glória com o Pai no céu antes que houvesse mundo e no mesmo capítulo, no seu versiculo 24, o Senhor Jesus nos diz que o Pai o amou antes da fundação do mundo. E isso realmente faz sentido, não é mesmo? Se Deus é amor, ele não pode ter começado a amar a partir de um certo tempo, Ele sempre amou, mesmo antes de haver mundo. As criaturas não são necessárias para que haja essa característica no Criador. A Trindade nos mostra um Deus que, subsistindo em três pessoas, ama perfeitamente sem precisar de nenhum outro. Isso é algo maravilhoso e nos leva a ver quão superior o Deus Trino é se comparado a qualquer desses deuses falsos que o homem cria. Nenhum Deus Verdadeiro e Absoluto pode amar a não ser que haja mais de uma pessoa na Divindade.

Esse é um assunto glorioso do qual podemos tratar em outro momento, mas como não é o nosso tema específico, talvez você esteja se perguntando o que isso tem a ver com o medo. Para te explicar isso, primeiro precisamos entender o que é amor.

O Pr Voddie Bachaum, conhecido teólogo americano, definiu amor de uma forma que me pareceu extremamente bíblica e convincente, ele diz que: "amor é a vontade, acompanhada pela emoção, que leva a ação em favor do seu objeto" (tradução livre). Ou seja, desejar o bem do outro e agir para que isso aconteça.

Nesse sentido, Aquele que mais ama é o Pai, que nos trouxe por Sua boa vontade, o Seu Santo Filho para morrer (ação) em favor de nós, o objeto mais indigno possível, para que tenhamos Vida Eterna. E esse Filho do Amor de Deus, agindo como Seu Pai (Jo 5:27), nos dá o Seu Santo Espírito para o nosso bem (Jo 15:26).

Amanhã falaremos sobre como isso afeta sua vida prática mais especificamente, mas enquanto isso, pense: você tem levado em consideração o quanto Deus te amou ao enviar Seu Único Filho pra te salvar, enquanto você era um pecador morto e imundo (Rm 5:8)? Você já pensou o quanto Cristo te amou, levando até a ira de Deus para pagar o preço em Seu lugar (Ef 3:19 e Jo 13:1)? E como se isso não bastasse, Ele ainda te dá do Espírito de Cristo, que derrama no seu coração o amor de Deus (Rm 5:5). Cristo além de tudo, nos deu o próprio amor do Pai, que por meio dEle, nos ama a ponto de nos chamar de filhos (1 Jo 3:1). Esse Deus de amor é quem cuida de você e não permitirá que aquilo que está te assustando te destrua (Rm 8:32). Receba de Cristo a vida. Se, no Seu amor, Deus nos deu seu próprio Filho, percebemos que não precisamos ter medo de nada, pois Ele nos dará tudo o que precisamos até chegar naquele Dia em que veremos a Cristo e cearemos com Ele em glória (2 Tm 1:12).

Aleluia! Amém! Maranata, vem Senhor Jesus! (1 Co 22:15; Ap 22:20)