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Bons Hábitos EspirituaisSample

Bons Hábitos Espirituais

DAY 4 OF 7

FIEL EM TEMPOS DE SEQUIDÃO

INTRODUÇÃO

A vida do crente nem sempre é um “mar de rosas”, como na fase do primeiro amor, aquele maravilhoso período do início. Chegam tempos de escassez, de sequidão, quando Deus deixa que a gente tenha experiências que, de tão amargas, chegam a nos fazer duvidar, em certos momentos, da presença dele conosco (Salmo 22.1).

TEMPOS DE SEQUIDÃO

Quando vem os tempos de sequidão

Os tempos de amargura chegam para todos nós. Não há ser humano na face da Terra – cristão, muito menos! – que não experimente períodos difíceis. Há momentos em nossa vida que dá vontade de parar tudo e dizer: Basta, Senhor! – não é verdade?! Desânimo, frieza na devoção (oração, leitura e reflexão da Bíblia, etc.), sentimento de culpa por erros cometidos e desinteresse na vida são alguns problemas que muitos de nós enfrentamos, mas não sabemos como lidar. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que enfrentaram esses períodos e venceram pela fé (Gálatas 3.11). Quando os tempos de sequidão batem à porta, é preciso estar firme na certeza de que o Pai Celestial nos ama incondicionalmente e estará conosco em todo e qualquer processo que passemos, por mais doloroso ou desmotivador que seja (2Coríntios 12.9).

O tempo de sequidão em nossas vidas

O profeta Elias experimentou um tempo de sequidão após incríveis realizações em seu ministério (1Reis 17–18). Embora Deus o tenha usado para realizar grandes feitos, após ser ameaçado de morte por Jezabel, teve medo, fugiu e apresentou sintomas de depressão (1Reis 19.3-9). O profeta se sentiu fracassado e chegou a pedir a Deus para que tirasse a sua vida (v.4). Nessa situação dramática, o Senhor cuidou do seu servo, dando-lhe o que era necessário para a caminhada (1Reis 19.5-9). O tempo de sequidão cega a gente. O profeta Elias achava que todos os profetas de Deus haviam morrido e havia restado somente ele. Na mente de Elias, estava tudo perdido (1Reis 19.10,14). O Senhor, porém, mostrou-lhe outra realidade (1Reis 19.15-18).

A intervenção divina

Tal como o profeta Elias, nós também nos desesperamos ao enfrentar momentos difíceis. Como ele, também chegamos ao ponto de desejar a morte. Parece que Deus não está se importando conosco nesses momentos (Salmo 10.1). Mas a realidade é que, mesmo quando tudo parece perdido, Deus contempla e cuida de nós. Geralmente, esperamos que Deus se manifeste com demonstrações de poder para nos socorrer. Ansiamos dele um grande feito que nos liberte. No entanto, Ele se apresentou para Elias, não no vento forte que despedaçou rochas, nem no terremoto e nem no fogo; mas num “sussurro calmo e suave” (19.11-12 – NTLH). Isso demonstra a forma misteriosa que o Senhor trabalha. Por vezes, quando estamos esperando uma intervenção “barulhenta” em nosso favor, Ele está trabalhando no silêncio.

LIDANDO COM A SEQUIDÃO

Enfrentando com coragem

Se nas lutas ficamos abatidos, desanimados e pessimistas, será muito mais difícil vencer, pois nos faltarão forças (Provérbios 24.10). O bom soldado é aquele que não desiste da batalha enquanto não acabou a guerra. Precisamos entender que, enquanto há vida existe esperança. E a melhor notícia: o amor do Senhor pelos Seus não muda (Romamos 8.30-39). Tendo isso em mente, sejamos fortes e otimistas diante das aflições, perseverando em fé, crendo que dEle virá o livramento.

A graça suficiente

Outro fator muito importante para resistirmos no tempo de sequidão é termos consciência de que Deus provê graça suficiente. O apóstolo Paulo conta sobre seu “espinho na carne” (2Coríntios 12.7). Ele usa este termo figurado em referência a uma dolorosa experiência que passara, mas não a especifica. Pode ter sido alguma enfermidade (Gálatas 4.13-14) ou outra coisa. Ao pedir ao Senhor três vezes que removesse dele aquela experiência amarga, o Senhor lhe responde: “A minha graça é o que basta para você, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Coríntios 12.9). Deus estava dizendo que bastava a Paulo a graça que lhe era conferida, nada mais era necessário. A graça de Deus dava a Paulo todo o cuidado que ele precisava, era isso que importava. Então, Paulo conclui: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Por isso, sinto prazer nas fraquezas, nos insultos, nas privações, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Coríntios 12.9-10).

Para Paulo, as intempéries da vida eram motivo de glória. Ele sabia que por trás de todas as experiências amargas da vida estava o agir de Deus e que, no fim, tudo culminaria na realização dos bons propósitos do Senhor.

CONCLUSÃO

“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8.28). Se amamos ao Senhor, podemos descansar ne certeza destas palavras. O bondoso Pai age de maneiras que não entendemos. Porém, todos os seus inescrutáveis caminhos servem para nos aperfeiçoar diante dele, para nos conformar à imagem de Seu filho, Jesus Cristo (Romanos 8.29).

MINHA ORAÇÃO

Ore pedindo a Deus tranquilidade e sabedoria para enfrentar os tempos de provação. Você precisará passar por eles. Portanto, que você passe da melhor maneira possível.

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