EmpreendedorismoSample
No livro de Apocalipse, ouvimos o poder espiritual por trás da Babilónia: "Estou sentada num trono como uma rainha, não sou viúva nem hei de conhecer luto" (Apocalipse 18:7b). A imagem com que ficamos é a de um poder arrogante, que parece seguro, até que soa a palavra de Deus (Apocalipse 18:8). O mesmo orgulho e arrogância, encontramos no maior rei da Babilónia, Nabucodonosor. Ao ver a sua cidade, ele diz com admiração: "Olhem para esta cidade da Babilónia, como é grandiosa! Construí-a para que fosse a minha capital, para demonstrar o meu poder e domínio, a minha glória e majestade" (Dan.4:27). O seu poder é poderoso, até que Deus fala e ele torna-se semelhante a um animal selvagem (Dan. 4:28). Nabucodonosor aprende a sua lição, e depois disso, é restabelecido como rei com glória e majestade (Dan. 4:31-34).
Infelizmente, reconheço este padrão na minha vida pessoal. Depois de um curto período numa posição mais baixa de gestão numa empresa de comércio a retalho, tornei-me diretor executivo de uma empresa automóvel que cresceu rapidamente e expandiu para vários locais e especializações. Se as coisas correm bem e temos sucesso, ganhamos respeito, os símbolos de estatuto que o acompanham bem como uma boa recompensa financeira. Sentimo-nos bem. Seguimos a onda do sucesso, respeito e adrenalina. Estamos sempre em movimento, tudo parece possível, tudo se transforma em ouro. Pouco a pouco, ficamos convencidos das nossas capacidades. Fomos nós que fizemos isto, fomos nós que o construímos. Se chegamos a essa conclusão, sentimos o orgulho a inchar, mas ainda assim, pensamos "Consegui tudo isto!" Continuamos por esse caminho até... "
No meu caso, foi até chegar a casa uma noite e a minha esposa querer conversar, porque acha que algo de errado se passa com o nosso casamento. Quando exploramos as razões pelas quais algo de errado se passa, descobrimos que já não amamos a pessoa com quem estamos por quem ela é, mas pelo que ela faz por nós ou significa para nós. Os clientes transformam-se em lucro ou máquinas de fazer dinheiro, os funcionários tornam-se um gasto ou ferramenta de produção; os amigos, alguém com quem nos divertimos; o cônjuge, um lugar de paz e sossego, alguém que toma conta dos filhos e se certifica de que não nos falta nada. Todas as minhas relações tinham-se transformado em instrumentos para benefício e lucro. Esta descoberta foi um choque. Foi só quando recomecei os meus relacionamentos com as pessoas mais importantes para mim que descobri no que me tornara: uma pessoa complacente, egocêntrica com traços narcisistas. Eu era o centro da minha vida e vivia tudo do meu ponto de vista. O que me faltava em empatia, sobrava em ambição desmesurada e busca por reconhecimento e símbolos de estatuto. Quando descobri isto, percebi que era altura de mudar. Queria amar as pessoas por quem elas eram e dedicar a Deus e a elas, a minha vida.
Pergunta do dia
Que elementos do texto acima reconheço na minha vida e atividade profissional?
Scripture
About this Plan
Como podemos contribuir, como empreendedores, para a felicidade e bem-estar das pessoas envolvidas na nossa empresa? E onde encontramos a nossa própria felicidade e contentamento? As cidades bíblicas de Jerusalém e Babilónia são a base desta primeira série - um símbolo de duas formas de pensar sobre felicidade e negócios.
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