Amor maior – um relato da PáscoaSample

SÁBADO

Sexta é dia de dor e de sofrimento. Sábado é dia de silêncio, de dúvida e de confusão.

Imagine como os discípulos se sentiram, quando eles veem seu Messias sendo morto e sepultado?

“O que aconteceu? Por que Ele não se libertou? Nós vimos os milagres, vimos Jesus ressuscitar Lázaro... O vimos acalmar a tempestade!”

Ele poderia descer da cruz a qualquer momento. Eles não entendiam que não foram os pregos que prenderam Jesus à cruz: foi o amor! O amor por cada um de nós.

Imagine a confusão. O Messias, que deveria libertar Israel, está morto e sepultado. O que acontece agora?

Imagine os arrependimentos: “E se tivéssemos ficado? E se tivéssemos lutado”?

Imagine Pedro: “E se eu não o tivesse negado?”.

Imagine o medo: “Será que agora somos os próximos?”.

E a confusão: “O que fazemos agora?”.

Quantas vezes você passou por um dia assim? Quando não sabia mais o que fazer, para onde ir, a quem recorrer? Quantos sábados assim houve em sua vida?

Você já abandonou a Deus por causa da sua dor? Talvez a dor da perda de alguém que amasse muito, da sua saúde ou de seus recursos? Você já permitiu que a sua dor lhe afastasse de Deus ao invés de lhe aproximar dele? Se isso já aconteceu com você, é hora de voltar para casa.

Talvez você nunca tenha duvidado da existência de Deus, mas, questionou a sua sabedoria e amor... eu quero lhe dizer que está tudo bem!

Antes de ser crucificado, Jesus fez uma última promessa aos seus discípulos e ela é fantástica:

Digo que certamente vocês chorarão e se lamentarão, mas o mundo se alegrará. Vocês se entristecerão mas a tristeza de vocês se transformará em alegria. A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter vindo ao mundo. Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém tirará essa alegria de vocês (João 16.20-22).

Ele é o nosso libertador, o nosso consolador. No silêncio e na solidão do sábado Ele compreende a nossa dor e promete nos dar alegria, uma alegria que ninguém poderá roubar. E ela vem junto com o domingo.