Amor maior – um relato da PáscoaSample

A ÚLTIMA CEIA

Em Jerusalém, Jesus finalmente pode celebrar a Páscoa com seus discípulos. Para eles, é só mais uma Páscoa, mas para Jesus, não. Ele sabe que estes são seus últimos dias de liberdade e de vida. Em sua humanidade, Jesus sofre. Sim, humanidade! A verdade é que os cristãos defendem a divindade de Cristo, mas muitas vezes deixam de lado a sua humanidade. Ao nascer como homem, Jesus se esvaziou, abriu mão se sua divindade e tornou-se humano como nós. Sofreu as nossas dores e as nossas aflições. Viveu a vida como nós a vivemos, mas sem pecado.

Nós minimizamos a dor de Jesus. Achamos que “ah, Jesus é Deus... não deve ter doído...”, “Ele sabia que iria ser traído...”, “Ele deixou tudo acontecer...”. Mas isso não é verdade. Ele permitiu que tudo isso acontecesse para que nós pudéssemos encontrar nele alguém que nos entendesse. Alguém que soubesse como é ser humano. Por causa de seus sofrimentos, ele nos ENTENDE!

Ao conduzir a ceia, Jesus conectou o passado com o futuro, a libertação do Egito e com a libertação da morte, e explicou o seu plano: quando pegou o pão Jesus, disse... “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês”. Naquele momento eles não o compreenderam, mas o que Jesus estava dizendo era “eu vou entregar o meu corpo, como um cordeiro, para morrer por cada um de vocês, para que vocês possam ter a vida, a minha vida”!

Então ele pegou o cálice e Jesus novamente afirmou algo estranho àqueles homens: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.”

Em sua despedida, Jesus explicou o que iria fazer. Ele estava prestes a se tornar o Cordeiro Santo de Deus. A maior prova do amor de Deus pela humanidade. Em poucas horas, ele iria ser preso, humilhado, torturado e crucificado por cada um de nós, humanos.