Sermões Escolhidos - Plano 4Exemplo

BENEFÍCIOS DA RESSURREIÇÃO
Quem nunca se divertiu com as diferenças no modo de falar das várias regiões do nosso país? O Rev. Joás falava sobre estas particularidades da linguagem: "Quem betjou, betjou...”; "Uai, sô!"; "Mais, ba tchê"; "Ô, xente!”
O capítulo 15 da primeira carta do apóstolo Paulo aos de Corinto, fala de um assunto de grande importância para Paulo e para a igreja: a mensagem do evangelho sob o enfoque da doutrina da ressurreição. Os versículos de 3 a 5 dão a essência do ensino da igreja primitiva: a morte vicária e a ressurreição de Cristo, como o cumprimento de mensagens do Antigo Testamento. O versículo 20, texto básico da nossa reflexão, começa com um “...de fato...”, que não deve ser desprezado. Depois de discutir sobre alguns que afirmavam não haver ressurreição, o que tornaria vã a pregação e a fé, o apóstolo afirma: “Cristo ressuscitou de fato"!
Sua ressurreição não foi uma invenção. Ele apareceu ressurreto aos discípulos e a muitas outras pessoas. Sua ressurreição foi factual, e não foi por acaso. Tinha uma razão: trouxe benefícios ao ser humano. A obra expiatória tinha que passar pela ressurreição, já que Jesus não poderia ser retido pela morte! Ele tinha que vencer o último inimigo.
Os benefícios da ressurreição, quais são? Tratam-se de um verdadeiro “trem bão”, como diriam os mineiros!
TRANFORMA A REALIDADE!
Depois da morte e do sepultamento de Jesus, o que fizeram os discípulos? Esconderam-se. João relata que no domingo, dia da ressurreição, os discípulos estavam trancados na casa e estavam com medo dos judeus (João 20.19).
Por que estavam trancados? Que sentimentos pairavam no ar? O que será que conversavam? Jesus aparece entre eles, e, mostrando suas mãos, muda aquela realidade: João 20.21.
A ressurreição trouxe ação e reação àqueles que estavam inertes, transformando a realidade de cada um e do grupo. Agora os discípulos iam, com coragem, dar continuidade ao ministério de Jesus: João 20.23.
Mudou também a nossa realidade. Sua ressurreição levou à nossa ressurreição espiritual: estávamos mortos em nossos delitos e pecados e ele nos deu vida, “e juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 2.1 e 6; Colossenses 2.12-14).
REVIGORA A ESPERANÇA!
Jó é o autor da famosa e emocionante declaração: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior" (Jó19.25-27). O apóstolo Pedro afirma essa verdade, de que fomos regenerados para uma viva esperança: I Pedro 1.3-4, 21. A nossa esperança é: Cristo é as primícias dos que dormem. Ele é nosso representante.
Por meio de sua ressurreição temos a certeza de que nós também ressuscitaremos: “e a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6.40). Confira ainda Romanos 8.11; e Colossenses 2.12-14.
ENRIQUECE A PREGAÇÃO!
A ressurreição é o ponto diferencial da pregação do Evangelho; ela faz toda a diferença. Se a pregação ficasse apenas nos seus ensinos, Jesus não passaria de mais um guru ou mestre, como muitos que surgiram e ainda surgem. A diferença é a ressurreição; é o ponto em que a pregação torna-se loucura: Como poderia um morto ressuscitar?
Quando Paulo falava de Jesus, os gentios o ouviam, mas quando tocava neste ponto, a ressurreição, a frase que se ouviu foi: “Sobre isso o ouviremos em outra ocasião” (Atos 17.32).
Foi exatamente a ressurreição e o sopro do Espírito que possibilitou a Pedro pregar tão corajosamente sobre o Cristo (Atos 2), levando milhares à conversão: “Jesus o Nazareno, disse Pedro, entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porque não era possível fosse retido por ela.” Nossa pregação não pode deixar de lado a ressurreição de Jesus.
MANIFESTA O PODER DE DEUS!
Muitos textos bíblicos testificam esta verdade: Atos 2.24, 32; 3.15; 13.30-35. Leiam! A ressurreição de Jesus foi um ato divino que envolveu as três pessoas da divindade. Demonstrou sua vitória sobre a morte, vindicando-o como Justo e revelando sua identidade divina: Romanos 8.11; Efésios 1.20; Colossenses 2.12. Ler todos os textos citados, e entendam o poder de Deus sendo manifesto.
CONCLUSÃO
O “trem bão” da ressurreição – os benefícios da ressurreição: Transforma a realidade; Revigora a esperança; Enriquece a pregação; Manifesta o poder de Deus. Poder este que também ressuscita e ressuscitará seus filhos. Poder que nos sustenta no dia-a-dia, capacitando-nos e encorajando-nos a pregar aquilo que, para nosso mundo, é loucura: Cristo Ressuscitou!
Aleluia! Amém?
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1.Em que sentido a nossa realidade foi transformada pela ressurreição de Cristo?
2.Que benefícios práticos têm aqueles que depositam sua esperança em Deus e em suas promessas?
3.Leia e reflita sobre I Coríntios 1.18-25.
Sermão pregado pelo Rev Jábis em 23/03/08, “Domingo da Ressurreição” na IPA.
Sobre este Plano

Neste quarto plano, apresentamos o Rev. Jábis Ipólito de Campos Júnior, que na época era pastor da Igreja Presbiteriana de Americana e que hoje serve como Capelão Estudantil, n Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas.
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