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Histórias na Igreja - 01Exemplo

Histórias na Igreja - 01

DIA 2 DE 7

A FELICIDADE, DE TOM JOBIM E VINÍCIUS DE MORAIS.

“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel.” - Salmos 128.1-6

O Rev. Joás às vezes nos surpreendia com seus sermões cheios de encanto, com citações de nossos poetas e de compositores da mais genuína música popular brasileira.

Num sermão com base no texto de Gênesis 17.1, que nos diz: “anda na minha presença”, nosso querido pastor nos ensinou que esta é a “única” maneira de sermos felizes. A felicidade verdadeira nunca vem de coisas que possamos adquirir, nem do poder que nos vem às mãos, não virá da nossa inteligência nem da nossa posição social. A felicidade vem, na verdade, de uma completa paz de espírito, da tranquilidade e segurança com relação ao futuro, e vem também, de uma família temente à Deus. A mais pura e verdadeira felicidade vem do contato místico com Senhor da Vida e do desapego às coisas da do mundo. O Salmo primeiro diz que bem aventurado, ou feliz, é o homem que tem seu prazer na lei do Senhor e nela medita dia e noite, sendo que em tudo o que fizer será bem sucedido. O Salmo 43 nos conclama a irmos “ao altar de Deus, que é a nossa grande alegria”. Por outro lado, a felicidade que o mundo nos oferece é circunstancial e depende de muitos fatores, sendo sempre passageira. Lembrem-se da Lady Di nos dias do seu casamento (“do século”) e nos dias de sua separação: felicidade e infelicidade, paz e agonia, tranquilidade e desespero, sorriso e lágrimas, esperanças que se acabam...

Para exemplificar a fugaz felicidade do mundo, o pastor cantarolou um clássico da Música Popular Brasileira, de autoria de Vinícius de Morais:

Tristeza não tem fim, felicidade, sim!

A felicidade é como a pluma, que o vento vai levando pelo ar, voa tão leve, mas tem a vida breve... Precisa que haja vento sem parar!

A felicidade é uma coisa louca, nos olhos da minha namorada. É como esta noite, passando, passando... Em busca da madrugada! Falem baixo por favor, pra que ela acorde alegre como o dia, distribuindo beijos de amor.

Tristeza não tem fim, felicidade, sim!

A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor! Brilha tranquila, porém, de leve, oscila, e cai como uma lágrima de amor!

A felicidade do pobre parece, a grande ilusão do carnaval, a gente trabalha, o ano inteiro, por um momento de sonho, pra fazer a fantasia de rei, ou de pirata, ou jardineira... E tudo se acabar na quarta feira!

Curioso perceber que o “Poetinha” declama, que a felicidade, quando comparada a uma pluma, “precisa que haja vento sem parar”. E Jesus Cristo compara o Espírito Santo de Deus à ação do vento (João 3.5-15)! Prá ser feliz, é preciso que haja vento sem parar - Simples assim!

Tatuí, 14 de Janeiro de 1997

Sobre este Plano

Histórias na Igreja - 01

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