Glória - TreinadoresExemplo

Perseguindo a Glória - Parte 2

BEM-VINDO

“Todo aquele que leva o meu nome e é criado para a minha glória. Eu os formei; sim, eu os fiz.” —Isaías 43:7

Ontem, discutimos o que significa ser criado para a glória de Deus. Que imagem convincente de esporte e competição! Mas, infelizmente, muitas vezes nos encontramos ocupados com a glória de outra pessoa: a nossa. Os esportes ocupam uma posição elevada em nossa cultura; há muito a ser feito no reino da popularidade, fama, reputação e finanças em quase todos os níveis de competição. Todos eles são moralmente neutros, dependendo de como respondemos. Temos a escolha de refletir a glória a quem ela pertence, ou podemos absorvê-la e internalizá-la, o que nos deixa famintos por mais. Passaremos esta sessão explorando de onde se origina esse desejo insaciável pela minha glória.

VAMOS PARA O TREINO:

Em Romanos 1:20-21, Paulo se concentra na questão da glória: “Pois os seus atributos invisíveis, isto é, o seu eterno poder e a sua natureza divina, têm sido vistos claramente desde a criação do mundo, sendo compreendidos por meio das suas obras. Como resultado, os homens são inescusáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem mostraram gratidão; ao contrário, os seus pensamentos se tornaram nulos, e os seus corações insensatos se obscureceram.” Em outras palavras, embora tenhamos sido criados para a glória de Deus, nós O rejeitamos e voltamos o foco para nós mesmos. Essa volta para dentro resulta em uma espiral de morte onde quanto mais glória buscamos para nós mesmos, mais precisamos. Paulo continua no versículo 23 dizendo: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens semelhantes a homem mortal, bem como a aves, quadrúpedes e répteis.” Trocamos ser a imagem de Deus, de contemplar Sua glória, pela adoração de ídolos. É improvável que qualquer um de nós se curve diante de imagens de quadrúpedes ou répteis, mas estou confiante de que somos tentados a adorar outros deuses falsos. Um certo treinador, jogador, time ou campeonato? Um salário maior? Melhor desempenho?

• Tire um momento para refletir sobre sua jornada. Onde você é mais tentado a se voltar para ídolos?

• O que acontece quando você enfrenta essas tentações? Você tem um “movimento de ação” que o ajuda a se arrepender e se concentrar novamente em Deus?

As ideias de glória, adoração e idolatria estão intimamente ligadas, e seríamos sábios em entender como e por que nossos corações funcionam da maneira que funcionam. Quando adoramos algo, estamos glorificando-o, dando-lhe glória. Quando adoramos qualquer coisa que não seja o único ser no universo que é pesado o suficiente para ser adorado, transformamos essa pessoa ou coisa em um ídolo. O problema com os ídolos é que eles não podem suportar o peso da nossa adoração. Eles acabarão nos deixando vazios, solitários, escurecidos e perigosos para as pessoas ao nosso redor. Romanos 3:23 nos diz que todos nós pecamos e ficamos aquém da glória de Deus, e o poder do pecado nos acena para focar em nossos desejos, nossos anseios, nossos ídolos e nossa glória. No mundo dos esportes, isso pode se manifestar de muitas maneiras destrutivas.

• Onde você vê a idolatria causando estragos no esporte e nas competições?

• Reserve um minuto para pensar na conexão entre idolatria, adoração e glória. Durante a próxima oportunidade de adoração corporativa, reflita sobre essas conexões e as maneiras pelas quais você tem lutado. Use esse tempo de adoração para confessar, arrepender-se e se concentrar novamente em adorar a Deus em Cristo por meio do Espírito.

RESUMO

Em suas Confissões, Agostinho de Hipona escreveu: "E assim nós, homens, que somos uma parte devida de sua criação, ansiamos por louvá-lo - também carregamos nossa mortalidade conosco, carregamos a evidência de nosso pecado e com ela a prova de que você frustra os orgulhosos. Você nos desperta para que louvá-lo possa nos trazer alegria, porque você nos fez e nos atraiu para si mesmo, e nosso coração está inquieto até que descanse em você" (ênfase minha). Agostinho chega ao cerne da luta. Fomos criados para a glória de Deus, mas por causa da maldição do pecado, nossa inclinação natural é perseguir ídolos que alimentam nossa glória, o que nunca nos satisfaz. Mas anime-se! Em nosso próximo encontro, exploraremos a resposta final de Deus para nosso problema mais profundo.

• Em busca da minha glória : Em nossa rebelião contra a bondade de Deus e Seu desígnio para a criação, rapidamente deixamos de glorificá-Lo e passamos a buscar nossa própria glória.