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O fascínio das telas

O livro de Provérbios, escrito há cerca de três mil anos, não diz muito sobre tablets e TikTok, mas pode nos ensinar sobre sabedoria com tecnologia. Em Provérbios 5, um pai amoroso está tentando proteger seus filhos de uma mulher que não se importa com os votos de casamento. Ela, aparentemente, é muito atraente e, aparentemente, é muito agressiva com homens, independente do estado civil deles. Então o pai diz: “Agora, então, meu filho, ouça-me; não se desvie das minhas palavras. Fique longe dessa mulher; não se aproxime da porta de sua casa” (versos 7,8). Em outras palavras, “Meninos, não cheguem perto demais para não irem longe demais.”

O que é verdade para alguns sexualmente, é verdade para a maioria digitalmente. Quando chegamos muito perto, vamos muito longe. Quando nossos dispositivos estão sempre conosco, sempre chamando nossa atenção, acabamos usando e usando (e usando e usando), desperdiçando nosso tempo limitado e ignorando as pessoas que precisam da nossa atenção. Dependendo do seu relacionamento pessoal com telas, você pode precisar “manter distância” da presença fascinante delas.

O que isso significa? Pergunte a alguns amigos ou pesquise no Google (bela ironia) ideias sobre limites sábios. Isso pode parecer um passo alheio à sua caminhada com Deus, mas manter suas telas em uma coleira digital vai permitir que você ame as pessoas melhor e foque na Palavra por mais tempo. Poucas coisas importam mais que isso.