O Poder do PerdãoExemplo

A Autocrítica e o Fardo de Ver o Próprio 'Cisco'

Muitas vezes somos extremamente rápidos em ver o cisco no olho dos outros, mas deixamos de perceber a viga em nosso próprio olho. Quando se trata de perdoar a si mesmo, essa tendência de ignorar nossas próprias falhas pode se manifestar de maneiras sutis. A autocrítica excessiva pode ser uma forma de nos punir, acreditando que, se formos suficientemente duros conosco, pagaremos pelos nossos erros. No entanto, isso só prolonga o sofrimento e impede o perdão genuíno.

Perceber o "cisco" no próprio olho exige vulnerabilidade e disposição para encarar os próprios erros sem se esconder atrás de justificativas ou desculpas. Mas, ao mesmo tempo, é importante não se perder na autocrítica. Muitos de nós caímos na armadilha de sermos excessivamente duros conosco, acreditando que não merecemos perdão. Isso gera um ciclo de culpa e autodepreciação que nos impede de seguir em frente.

Aceitar que temos falhas e que erramos faz parte do processo de crescimento. Mas o verdadeiro desafio está em equilibrar essa autopercepção com a disposição de se perdoar. Reconhecer o "cisco" em nossos olhos, mas não permitir que ele defina quem somos, é um passo importante para a cura interior. Só assim podemos começar a remover esse fardo e permitir que a graça de Deus nos transforme.