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Parentalidade AmorosaExemplo

Parentalidade Amorosa

DIA 5 DE 7

Pais são pais, e filhos são filhos!

Nenhum pai, mãe ou filho conseguirá atingir a perfeição no relacionamento interfamiliar. Isso não é uma questão de incompetência emocional, relacional ou espiritual, mas da própria impossibilidade de manter uma relação idealizada em relação às expectativas que cada um projeta nele.

O conceito de família perfeita é um mito, cada membro da família tem seu tempo próprio para desenvolver a sua subjetividade — que é natural e esperado da maturidade — e o saudável é que ambos adquiram autonomia emocional.

Desde o nascimento cada indivíduo assume diversos papéis sociais, como papel de filhos, netos, sobrinhos, amigos, estudantes, adolescentes, vestibulandos, trabalhadores, homens ou mulheres, pais, mães, idosos, entre outros.

Esses papéis sociais — que variam de uma cultura para a outra — servem para estabelecer as regras de convivência social que guiam os comportamentos e relacionamentos determinando o que é permitido, ou não, que incluem nossa forma de falar, vestir, e até mesmo como expressar nossos sentimentos e afetos.

A confusão entre os papéis pais e filhos — e vice-versa — pode levar a conflitos, julgamentos e desentendimentos, e consequentemente a imaturidade emocional e espiritual de ambos. Pais são modelos e não é aceitável que adotem comportamentos típicos de adolescentes, pois quando agem de forma imatura — emocional ou espiritualmente — se afastam do propósito de Deus para a família. Paulo ensina, especialmente aos pais, que eduquem, disciplinem os filhos com a disciplina e instrução que vem do Senhor, (Efésios 6.4), e aos filhos “que obedeçam sempre a seus pais, pois isso agrada ao Senhor” (Col. 3.20).

A não aceitação — reconhecimento — dos papéis pré-determinados dentro da hierarquia bíblica, social e familiar pode causar tensões nas relações sociais e familiares. Por isso a importância de cada um reconhecer e respeitar seu lugar dentro dos diferentes contextos, flexibilizando e buscando discernimento espiritual nas atitudes e tomadas de decisões para a construção de laços afetivos fortes e saudáveis, onde todos se sintam valorizados e compreendidos, apesar das inevitáveis diferenças e desafios.

É importante que os pais se lembrem da sua função bíblica primordial que é proteger, guiar, ensinar e corrigir. Eles são — dentre outras coisas — os guias emocionais e espirituais dos seus filhos. A criação equilibrada vai desenvolver nos filhos habilidades e capacidades emocionais e espirituais como, amor, misericórdia, empatia, tolerância, entre outras.

“Meu filho, preste atenção ao que digo; ouça bem minhas palavras (...) Pois elas dão vida a quem encontra e saúde a todo corpo." (Provérbios 4.20-22)
“Meu filho, não perca de vista o bom senso e o discernimento; apegue-se a eles, pois darão vigor a sua alma e serão como joias em seu pescoço.” (Provérbios 3.21-22)

Sirley Avilla

Dia 4Dia 6

Sobre este Plano

Parentalidade Amorosa

Pais amorosos encorajam a independência, respeitam a individualidade dos filhos e os guiam emocional e espiritualmente com empatia e compreensão. A Parentalidade amorosa estabelece limites claros, oferece apoio emocional, é consistente nas ações e expectativas e dá exemplos positivos, em um ambiente amoroso e seguro, no qual os filhos possam crescer e se desenvolver plenamente, para que se tornem adultos responsáveis e emocionalmente equilibrados.

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Gostaríamos de agradecer ao Sirley Nogueira Coelho Avilla por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://psiavilla.blogspot.com/