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Buscando a Deus em PoemasExemplo

Buscando a Deus em Poemas

DIA 1 DE 3

A dor daquela cruz

Aquela cruz era um tanto mais sombria

do que qualquer outra passada

ou futura que se ergueria.

Comprida, maciça, romana e sagaz

destino do assunto do leva e traz

que se espalhava a cada cidade.

Pesada ela era, e um tanto cabal

distante ela estava do castiçal

onde se esperaria que a luz do mundo

repousasse

e se exibisse —

perfurado ele foi

e nada disse.

A cruz era intimidante

para se dizer o mínimo

a madeira era massacrante

e seu labéu era contínuo.

E o homem nela pregado

morrediço entre dois vizinhos

havia sido coroado

com terrível coroa de espinhos.

Enquanto ele agonizava

em todos os tons de vermelho

multidão o rodeava

em degradês de reações:

Alguns caçoavam aferros

no alto do pequeno cerro —

duros eram os seus corações.

Já outros, sofriam de angústia

como se o ar de seus pulmões

se fosse com o seu Senhor

tamanha era a dor!

como a de aguilhões.

Seu sangue cobria a terra

pingava quase ritmado

sempre um pouco mais pesado

como se travasse guerra

mais velha que o mediador

e menor do que a eternidade

que transparecia em seu rosto

apesar de ele ter pouca idade.

A madeira seguia tão rígida

quanto era a postura dos guardas

que somente guardavam no interno

curtos e feios corruptos nadas.

Depois do evento distinto

que estava a se transcorrer

não havia caminho a seguir

muito menos a quem se correr.

Nenhuma certeza se tinha

somente a de que Israel

nunca fora tão gelada

como a nação se fez

quando a luz foi rejeitada.

E morria o rei dos judeus!

secava melada a sua carne

sem sequer algum alarme

soar nos ares por parte dos seus.

Ainda assim —

a sua aura deixava legado

de sumo Rei que vencera o pecado

e proclamara forte o fim

da separação de seus eleitos

e aqueles chorosos humanos sujeitos

de alguma maneira, a qualquer segundo

farão tudo aquilo que o mestre semeou

em celeste ousadia, mudarão o mundo

porque o dono da cruz nesse dia os amou.

E não existe glória nenhuma

senão a glória daquele homem

que para agrado de seu Pai

entre cravos que consomem

pôde dizer “tetelestai.”

Precioso ele é mais que a vida

poderoso ele é mais que Roma

e a revelação do seu ser

é mais deleitante que doce aroma.

Barrabás solto estava nas ruas

e do nazareno, as pernas nuas

diziam que até o final

trilhariam vereda estreita

mas que seria triunfal:

seus passos já tinham colheita.

E um jovem estava com ele

assistindo o mesmo coração

que escutara bater em seu peito

abatido ser sem ter condenação.

“Mas Rabi, tu és inocente

messias tu és, e divino!

como pode por toda essa gente

levar o salário como pequenino?”

Os pregos tilintam ardentes

o horizonte já se apagava

fariseus bradam visceralmente

e o Filho ainda sangrava.

A humanidade pensava orgulhosa

que castigo a ele em justiça trazia

mas como era cega: pagava por ela!

e o seu castigo, do céu que descia.

Aquela cruz era diferente

de tudo que se há para ver

e permanece sendo suficiente

pois foi nela que Deus esteve a sofrer.

A cena seguia penosa

resumiremos pois a narrativa

cujo cerne é vitorioso

e rege universo de forma altiva.

Quando Cristo calou-se de cálice

se fazendo da história o ápice

ainda era só sexta-feira

mas domingo, a verdade se esgueira

e verão que a dor dessa cruz

pouquíssimo tinha

raiz em madeira.

Dia 2

Sobre este Plano

Buscando a Deus em Poemas

Temos um Deus criativo ao se expressar, que se revela desde a criação até letras escritas em papel, telas e tábuas de carne que são os corações dos seus. Que tal nos encontrarmos com Ele de um jeito novo, acompanhado da mesma Bíblia de sempre? Este plano busca trazer à tona o evangelho, os atributos de Deus e a beleza da Palavra; para alargar nossa admiração pelo digno Senhor.

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Gostaríamos de agradecer ao Linda Dutra por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/lindadtr?igsh=cXVraDJkdXJ3YzV5