Jesus Nos Ensina a OrarExemplo

- “NA ORAÇÃO, É MELHOR TER UM CORAÇÃO SEM PALAVRAS DO QUE PALAVRAS SEM UM CORAÇÃO”. “SEMPRE É POSSÍVEL USAR ‘PALAVRAS VAZIAS’ NAS ORAÇÕES IMPROVISADAS E ESCORREGAR PARA FRASES RELIGIOSAS ENQUANTO A MENTE VAGUEIA”.

JOHN BUNYAN E JOHN STOTT

ORAR COM OBJETIVIDADE

Sinceridade, humildade e intimidade… Aprendemos que com estas atitudes devemos buscar a Deus em oração. Contudo, Jesus ensina também que precisamos ser objetivos em nossas palavras e pensamentos. A objetividade é mais uma postura de alma recomendada a quem busca ao Senhor Deus. Jesus nos ensina a abrir nossos corações e derramar nossa alma na presença d’Ele, contando nossos “grilos” de forma objetiva, direta e sem floreios.

As palavras dos nossos lábios e o meditar do nosso coração devem ser agradáveis na presença de Deus (Salmo 19.14), sejam em orações de gratidão, de súplicas ou de louvor. Ao orar, as nossas palavras devem ser espontâneas, francas, e nunca mecânicas, formais e vazias de emoção.

Orações longas não estão sendo condenadas nem as repetições, pois o próprio Senhor Jesus chegou a orar por uma noite inteira (Lucas 6.12-16) e repetiu palavras enquanto orava no Getsêmani (Mateus 26.36-44).

Por outro lado, a prática de desnecessárias repetições, com a intenção de tornar a oração mais aceitável por Deus, é questionada; na época, existiam pessoas a quem os judeus chamavam “pagãos”, que acreditavam que seriam mais bem atendidos por seu Deus se fossem insistentes em repetir palavras.

Conheçam um exemplo deste tipo de comportamento. Este está em I Reis 18.22-39. Esta narrativa fala sobre um povo, cujos profetas oraram até a exaustão, usando muitas e muitas repetições, mas ainda assim não foram ouvidos por seu Deus.

Durante um profundo momento de oração ao Pai, Jesus Cristo orou com uma objetividade ímpar; ele orou por mim e por você. Por aqueles que iriam crer nele mesmo… Estes somos nós! Vejam em João 17.20