Dia três: a mente carnal versus a mente estratégica

A mente e o pensamento de Deus são divinos e eternos. O ponto focal dos recursos do Pai é Seu Filho, Jesus Cristo. Qual é o ponto focal da sua mente e dos seus recursos, e como você sabe?

Enquanto a mente de Deus é divina e estratégica, frequentemente a nossa mente carnal pensa a curto prazo. Nós tendemos a pensar em termos do imediato: “Se me parecer bom, eu o farei”. Tomarei o caminho da menor resistência com base no que parece ser bom. A maioria dos cristãos vive nesse nível. Entretanto, as sensações produzem objetivos de curto prazo e vida em curto prazo.

No outro extremo, temos o fatalismo que diz “O mundo é grande demais. Eu sou impotente para transformá-lo; então, por que tentar fazer planos de longo prazo?”. A mente carnal opera nesses dois extremos: ou vivemos pelo nosso sentir e tomamos o caminho de menor resistência, ou vivemos por fatalismo e evitamos o planejamento de longo prazo por acreditarmos que o fracasso é inevitável.

Entretanto, por termos ou devermos ter a mente de Cristo, nós somos chamados a pensar estrategicamente. Somos chamados a administrar o Seu cosmos, isto é, a ordem mundial. João 3:16 diz “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Mundo, ou cosmos, provém da palavra raiz komeo, que significa “cuidar de maneira ordenada”. Deus amou tanto a ordenação que fez o quê? Ele nos deu o Seu único Filho para que pudéssemos ter vida eterna. Quando lemos isso, podemos pensar que Deus está apenas falando da salvação de almas. Porém, Ele está falando da totalidade da Sua criação. Paulo nos mostra isso em Romanos 8, quando fala de toda a criação gemer como em dores de parto. O pecado maculou toda a criação, incluindo tanto o homem quanto a natureza. Por amar, cuidar e levar ordem à Sua criação, Deus enviou Seu Filho para morrer por nós e para recapturar a capacidade de gerenciarmos tudo que Ele criou.

Pensamento do dia: Deus nos chama a participar ativamente, não apenas da transformação da nossa própria vida, e sim da redenção e da administração da criação.