O Maior Amor Que ExisteExemplo
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito” - João 3:16a
Amanheceu o dia e era sexta-feira. Na noite anterior eles estavam celebrando a festa dos pães asmos, naquela que ficou conhecida como “a última ceia”. Após cearem e cantarem um louvor, Jesus e seus discípulos (menos o que o traiu) foram ao Getsêmani, pois Jesus queria orar. Ele estava muito angustiado e confessou isso a três de seus discípulos (Mateus 26:38). Orou por três vezes, “dizendo: Pai, se queres, passa de mim esse cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42). Foi naqueles momentos que ele suou sangue. Sim, antes mesmo de subir na cruz Jesus já estava sangrando por nós.
Estudiosos da Bíblia tentam dimensionar o tamanho do amor de Deus descrito pela palavra “tal”, do versículo em destaque, mas não conseguem. Eles tentam usar sinônimos para algo que está visível em toda a Bíblia e em resumo, se observarmos a trajetória de Jesus na Terra. Ali no Getsêmani ele estava tão agoniado em carregar os pecados de toda a humanidade, sabendo que passaria pela morte de cruz, que orou ao Pai pedindo ajuda, mesmo compreendendo que o plano de salvação não poderia ser mudado. Imaginem carregar os pecados de todos que existiram antes dele e de todos os que ainda existiriam depois... Era um fardo que somente o Filho de Deus seria capaz de carregar; e ele não voltou atrás, Jesus seguiu com o plano.
Após a oração, Judas chega com aqueles que queriam prendê-lo e com um beijo o trai. Jesus é levado para ser confrontado, fica diante de seus perseguidores, é humilhado, mas não se defende, nem com palavras. Seus acusadores sabiam que ele precisava passar pela justiça romana, que era quem dominava o povo judeu naquela época. À essa altura já era sexta-feira pela manhã e Jesus foi levado para Pilatos que não viu nele falta alguma e o envia para Herodes, rei dos judeus. Ele, por sua vez, também não se envolve e o manda de volta para Pilatos, que tenta aplacar a fúria dos líderes religiosos ao ordenar que Jesus fosse açoitado. Mesmo após essa sentença, os acusadores incitam a multidão a clamar pela crucificação. Eles conseguem incriminá-lo, mas Pilatos se isenta de proferir qualquer julgamento contra Jesus. Porém, por insistência dos líderes religiosos, Jesus é condenado à morte de cruz, trocando de lugar com Barrabás, prisioneiro ovacionado pela multidão para que fosse liberto.
Jesus estava ensanguentado após as chibatadas e por ter sido coroado pelos soldados romanos com uma coroa de espinhos. Por horas ele sofreu com acusações e maus tratos, mas esse era só o início.
Quando lemos na Bíblia sobre essas primeiras horas de sofrimento que Jesus passou, nos causa comoção e é difícil compreender como alguém aceitaria se submeter a passar por tantas coisas para salvar pessoas injustas como nós (Romanos 5:6 e 7); mas ele aceitou o fardo e trocou de lugar conosco. Nós merecíamos ser julgados e condenados por nossos pecados, só que Jesus aceitou ficar em nosso lugar e tomar sobre si todas as nossas culpas.
Que grande amor é este! Amor que não ficou somente em palavras, mas ele demonstrou ao se fazer maldito por nós. Muitas vezes nos sentimos tristes porque sentimos falta de alguém que nos ame, que acredite em nós e acabamos nos esquecendo que Deus fez isso. Deus Pai e Jesus sendo Deus também, demonstrou que nos ama incondicionalmente. Ele não nos vê como as outras pessoas nos vêem. Ele nos vê, nos conhece e mesmo assim decidiu nos amar. Mesmo sabendo que muitas vezes nós o rejeitaríamos, propositalmente, Jesus não hesitou em se colocar em nosso lugar, o justo pelos injustos (I Pedro 3:18).
Por hora, a proposta é que possamos meditar na decisão de Jesus e nas primeiras horas em que ele sofreu, demonstrando que nos ama “de tal maneira”. Que venhamos lembrar que a muitos anos atrás, nessa mesma hora, Jesus estava passando por muitos horrores antes da crucificação. E que ao pensar sobre isso, possamos rever nossas atitudes e passemos a amá-lo ainda mais, porque, sem dúvidas, ninguém nunca nos amará como ele nos ama.
As Escrituras
Sobre este Plano
Com o passar dos anos o verdadeiro sentido da Páscoa foi se perdendo na história e nos corações. Mas, durante esses quatro dias de planos devocionais, relembraremos o sacrifício de Jesus e o plano de salvação que nos alcançou. Isso tudo porque Deus nos amou de uma maneira inigualável, afinal, só poderia vir Dele O Maior Amor Que Já Existiu.
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Gostaríamos de agradecer ao Kelly C A S Carvalho por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://kellycascarvalho.wixsite.com/kellycdevocionais