Fazendo Prova Com DeusExemplo

Faça prova com Deus

No dia seguinte, cerca de oito horas da manhã, recebo uma ligação. Um amigo evangélico me fez um convite para ir à sua igreja fazer uma visita. Dizia ele não querer me chatear e um tanto quanto cauteloso, pois eu não gostava de evangélicos e ele sabia disso. O indaguei no momento de seu convite em ir à igreja evangélica que ele frequentava dizendo: – Irei sim, mas posso levar minha família junto? Você quer ver um evangélico felicíssimo, diga sim a ir na casa do Senhor Deus para adorá-Lo ou fazer prova da Sua existência. Foi assim que ele ficou do outro lado da linha quando eu disse sim a ele e levar todos da minha casa. Acertamos o horário, já que era naquele mesmo dia, numa segunda-feira, na primeira hora da tarde.

Bem, parecia mais um dia, mas, uma hora após a ligação, pairavam uns pensamentos em mim na qual eu dizia, será? Tem algo haver com o que falei ontem, porque sempre estive próximo desse amigo, porém, nunca me forçou ou se quer me convidou a ir na igreja com ele?

Faltando uma hora para o horário marcado, ou seja, era meio dia quando chamei minha esposa para o quarto de novo e ela foi logo falando, mas com a doçura de sempre nas suas palavras, indagou-me: – O que é agora meu marido? Eu disse a ela: – Se esse Deus dos crentes existe mesmo, ele vai ter que dizer o que tenho nos bolsos, ai irei servi-Lo mesmo na luta ou contrariedade que estamos ou ainda, iremos passar!

Pois então, fui logo colocando a roupa com que eu iria viajar dois dias depois e a calça que eu havia comprado possuía bolsos laterais, na qual eu fui colocando em um dos bolsos passaporte e passagem aérea e no outro bolso, dinheiro da viagem.

Minha esposa foi logo dizendo ser isso uma loucura e eu a respondi: – É bem assim mesmo, se é para serví-Lo, tenho de ser louco, pois, detesto crentes*! E assim chegou o amigo e quando entrávamos no carro do meu amigo, ainda assim, fiz um gesto natural de silêncio, colocando o dedo indicador na vertical de fronte os lábios para que ela não falasse nada e nem aos filhos e nessa hora minha esposa sorriu ainda achando loucura.

Entramos no carro e fomos para a igreja. E já na igreja, logo veio todo ressentimento de vergonha, porque crente adorando a Deus, é loucura e eu indagava em meus pensamentos sobre o que eu estava fazendo alí, ai ai ai…

Até amanhã!

Jurandir de Sá