Sem ConcessõesExemplo
“Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão meu tesouro pessoal entre todas as nações. Embora toda a terra seja minha, vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa. Essas são as palavras que você dirá aos israelitas.” (Êxodo 19.5-6)
Havia três meses que todo o povo tinha sido liberto da escravidão no Egito. Após muita caminhada, eles chegaram a um local chamado Deserto de Sinai, aos pés de um monte chamado Monte Sinai ou Monte Horebe. Desfazendo as malas, o povo levantou acampamento, e Moisés subiu a montanha para conversar com Deus. Em sua conversa com Moisés, Deus contou que queria conversar com o povo, falar a respeito de sua aliança com eles e seus mandamentos.
Deus estava cumprindo, nesse momento, a promessa que havia feito a Abraão de que formaria uma aliança com sua descendência e que seria um povo mais numeroso do que as estrelas no céu (Gn 15, 17). A aliança consistia em Israel ser feito um tesouro pessoal de Deus, uma nação inteira de sacerdotes para que toda a terra pudesse ser abençoada por meio deles.
Diante de tantas nações, por que Deus escolheu Israel para ser sua nação de sacerdotes? Foi por pura graça e misericórdia, pois Deus já sabia que, mais para frente, Israel iria traí-lo e abandoná-lo inúmeras vezes. Mas Deus desejava abençoar não apenas os judeus, mas o mundo todo, e Israel seria esse canal de bênção escolhido por Deus para as nações serem abençoadas.
Só que para isso acontecer, existia algo que Deus havia solicitado: “Se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança” (Êx 19:5). Havia uma condição que os israelitas precisavam cumprir para que Deus os tornasse, de acordo com sua promessa, seu tesouro pessoal e uma nação santa, na qual as outras nações vissem o Senhor por meio de Israel. Essa condição consistia em obedecer aos seus mandamentos e não se desviar com sua conduta, imitando os costumes dos povos que viviam ao seu redor. O povo precisava cumprir o que Deus lhes ordenava.
Ao olharmos todo esse contexto, percebemos que o que Deus desejou e fez com Israel no Antigo Testamento é o mesmo que Jesus deseja e faz conosco hoje. Deus também escolheu Israel, pois era deles que o Messias viria para redimir o pecado. Assim como Israel, um povo foi eleito para ser sua nação santa.
Deus escolheu Israel por meio de sua graça e misericórdia. Jesus se entregou por nós também por meio de sua graça e misericórdia. Deus fez de Israel seu tesouro pessoal, e Jesus nos tornou seu tesouro pessoal ao nos comprar com alto preço, por meio do seu sangue derramado. Deus fez de Israel uma nação santa para refletir sua glória, e Jesus nos redimiu, libertou, sarou e curou.
Hoje somos marcados com o Espírito Santo (sua propriedade) para sermos sua nação santa.
A verdade é que nunca conseguiremos retribuir o que Jesus fez por nós, mas, assim como Deus deu uma condição ao povo de Israel, Jesus também diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os obedece, esse é o que me ama, e aquele que me ama é amado por meu Pai. Eu também o amarei e me revelarei nele” (Jo 14:21). Percebemos que são as mesmas promessas e a mesma condição: não nos desviarmos de seus mandamentos, vivermos como um povo separado para um propósito especial, pois é isso que “santidade” significa. Não podemos ser um povo especial sem uma vida íntegra em Jesus.
Portanto, sabemos que Jesus nos elegeu para sermos seu tesouro pessoal e uma nação santa de sacerdotes, pois o véu se rasgou, e hoje temos livre acesso ao nosso Pai. Quando obedecemos aos seus mandamentos sem concessões, ele nos torna vitrine de sua glória. Assim como as nações viam Israel e sabiam que Deus estava com eles, as pessoas poderão nos olhar e perceber que Jesus também está em nós. Dessa forma, nos tornamos canais de bênção para o mundo. Jesus nos reconciliou com o Pai, e hoje podemos reconciliar o mundo com Jesus, sendo um povo escolhido e santo que reflete a glória do Pai.
As Escrituras
Sobre este Plano
Sem conceções fala de não abrirmos mão dos princípios e fundamentos das escrituras sagradas.
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