Orando Como JesusExemplo
O Pai do passado, do presente e do futuro
Seria o Deus do Antigo Testamento o mesmo do Novo Testamento? No quarto dia depois da morte de Lázaro, veio Jesus a Betânia, ao lar de Marta e Maria, irmãs do falecido. Marta prostrou-se diante de Jesus e queixou-se, chorando: “Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.” Marta confiava no poder de Jesus no passado, mas Ele respondeu: “Teu irmão há de ressurgir.” “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.” Marta conhecia o Jesus do passado e do futuro, mas não O do presente, capaz de realizar um milagre perante os seus olhos. Jesus suspirou e disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.21-26).
O Deus a quem chamamos de “Pai nosso” é Senhor do passado e do presente. Ele criou este mundo e o sustenta por Seu poder, operando diariamente segundo a Sua vontade. Mas Ele é, também, o Deus do futuro. Jesus, pouco antes de subir ao céu e assentar-se à destra de seu Pai, disse aos discípulos: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20). Como tudo o que Jesus prometeu acontece diariamente em nossas vidas, estas suas palavras são uma verdade infalível. Além disso, da era apostólica aos dias atuais, milhões de nossos antepassados na fé caminharam com o Deus do presente até serem chamados ao céu. Nosso Pai é o Deus vivo que é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Quando concentramos o pensamento no Senhor, sentimos Seu amor e Suas qualidades paternais. O Pai nos admoesta com amor, nos incentiva e tem expectativas quanto a nós. Ele nos perdoa e conforta quando estamos em dificuldade, tornando--se extremoso para nós — e mais: Ele é o Pai de justiça, de amor, de poder e de providência. Não fomos nós que primeiro O chamamos de “Pai”; foi Ele quem primeiro nos chamou de “filhos”. Esta é a graça que Ele nos dá gratuitamente — nada esperando em retribuição. Que é que nosso Pai dá aos seus filhos?
Se nós, mediante o Espírito Santo, chamamos a Deus de “Pai" e vamos para o Seu seio como o filho pródigo foi para o seio de seu pai, somos libertos da inquietação e do medo — inimigos que podem paralisar uma pessoa e destruir a vida humana. O diabo anda ao nosso redor como um leão que ruge para trazer inquietação e medo ao coração humano. Onde, pois tem começo essas emoções destrutivas? Inquietação e medo foram o que Adão e Eva sentiram quando pecaram. Eles outrora mantinham um íntimo diálogo com o Criador. Mas quando cederam à tentação de Satanás e comeram o fruto da árvore do conhecimento, violando uma ordem divina, em seus corações surgiu o medo.
Adão e Eva voltaram as costas contra o Pai do céu. Como consequência, seus descendentes até hoje vivem no meio de inquietação e medo. Enquanto não chamarmos a Deus de “Pai”, teremos uma consciência culpada e a apreensão de sermos condenados. Muitos tentam racionalizar e justificar-se, dizendo: “Estou limpo" ou “sou consciencioso" porque são atormentados por consciências culpadas. Em outras palavras, lutam para livrar-se da apreensão de serem condenados.
Fonte: Livro “Orando com Jesus”, de David Paul Yonggi Cho
REFLITA
Deus ainda representa o presente em sua vida, ajudando a planejar se futuro ou ficou no passado, não fazendo mais parte de seus planos?
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As Escrituras
Sobre este Plano
A preocupação com o propósito e a maneira correta de orar, tanto em momentos difíceis quanto de bonança. Jesus, ao convidar-nos a conhecê-lo e ao Pai, exemplifica e ensina como orar. Ele proporciona o Espírito Santo para orientar a adoração, louvor e eficácia na oração. O livro é voltado para aqueles que buscam respostas claras nas orações e desejam uma maior proximidade com Deus.
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Gostaríamos de agradecer a Igreja Redenção Cristã do Brasil por fornecer este plano. Para mais informações por favor visite: https://redencaocrista.com.br/