No Secreto 2: Curando Feridas GeracionaisExemplo

Deixe a Luz Entrar

A Bíblia nos revela no Livro de Lucas uma passagem na qual Jesus ensinava seus discípulos e então Ele fala da candeia, que, após acesa, era necessário colocá-la no lugar apropriado, para que ela cumprisse o propósito pelo qual ela existia, que era iluminar o ambiente onde ela estivesse, para que as pessoas, ao entrarem nesse lugar, pudessem enxergar tudo o que estava ao redor.

Quando abrimos nossas vidas para que Jesus entre, lembrando que Jesus é a luz do mundo, estamos permitindo que a luz do mundo entre em nossa vida e comece a nos iluminar. Esse processo traz consigo muita paz e um amor inexplicável, mas à medida que nos aproximamos mais de Cristo, da Luz, começamos a ver em nós mesmos as imperfeições e comportamentos que nos incomodam, que muitas vezes são repetições de comportamentos que nos incomodavam em nossos pais, irmãos e amigos. Assim, nos vemos como o apóstolo Paulo, que falava que o bem que ele queria fazer ele não fazia, mas o mal que ele não queria, isso sim, ele fazia.

Precisamos começar, com integridade e sinceridade, a nos avaliar e buscar em Deus entender o porquê de agirmos como agimos, por que repetimos comportamentos que não aprovamos, por que às vezes escolhemos ferir pessoas com palavras duras, por que dizem que sou de uma forma e eu me vejo de outra. POR QUÊ?

Acredito que Deus tem prazer em nos responder perguntas intencionais, principalmente aquelas que irão gerar em nós o propósito Dele, por isso faça perguntas cirúrgicas, perguntas pontuais, perguntas precisas!

Muitas vezes, não queremos abrir portas de cômodos da nossa alma, afinal, dá trabalho desentulhar a sujeira dos quartinhos de bagunça, dói mexer em feridas que deixamos de lado, torcendo que não doam mais, dói revisar lembranças que adormeceram dentro de nós, mas que deformam nossas emoções, caráter e comportamentos.

Mas à medida que amadurecemos em nosso relacionamento com Jesus e nos aproximamos Dele, não tem como não querer que Ele tome conta de tudo em nós. Então nos vemos no momento de começar a abrir essas portas de nossa alma, que muitas vezes evitamos, mas se tornam necessárias, para que avancemos, para que possamos nos aprofundar mais e estreitar nosso relacionamento com nosso Pai!

Então, nestes momentos em que fazemos perguntas intencionais, abrimos portas para que Ele entre com a Luz que precisamos para poder começar a ver as coisas que até então estavam ocultas dentro de nós, e começamos a receber a restauração, a libertação e a cura dessas feridas geracionais!

Por isso, gostaria de te incentivar a abrir cômodos da sua alma que abrigam dores, medos, inseguranças, traumas, rejeições, angústias, distorção de imagem, ansiedades, depressão e limitações que te impedem de avançar na vida emocional, em relacionamentos, profissionalmente e até mesmo no seu relacionamento com o Amado da tua alma!

Deixe que o Espírito Santo denuncie dentro de você tudo aquilo que tem feito muitas vezes começar projetos e não ir até o fim, aquilo que te torna inconstante, carente, procrastinadora... uma das marcas de que somos de fato filhas de Deus e que somos guiadas pelo seu Espírito Santo!

Entenda, Deus nunca abre feridas que Ele não tenha recursos para curar. Se Ele te faz lembrar algumas coisas, é porque Ele deseja que você não pare na sua dor, mas que seja curada e avance para o propósito Dele para tua vida!

Entenda que tudo aquilo que você passou, passa ou passará é para gerar em você autoridade para cuidar de pessoas que precisam ser curadas como você foi! Primeiro você é iluminada por Cristo, então como cristã, você se torna Luz do mundo como Jesus disse que somos também!

Através da cura que Ele gera em você, você poderá ser um referencial de que é possível sim vencer esses lugares escuros de nossa alma.

Lembre-se: Primeiro em você, depois através de você!

Reflexões:

1. Por que minha autoimagem difere da percepção das outras pessoas?

2. Por que persisto em comportamentos que desaprovo?

3. Por que tenho dificuldade em amar a mim mesmo, mas sou amoroso com os outros?

4. Por que mantenho medos de minha infância ou adolescência?

5. Por que me esforço tanto para ser algo que não sou verdadeiramente?

6. Por que busco tanto a aprovação dos outros?