Desafiando as Sentenças ContráriasExemplo

Quando resistimos a uma sentença contrária, precisamos ter em mente que nosso foco não é o livramento, pois isso é foro de Deus. Hananias, Misael e Azarias disseram ao rei: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” (Daniel 3:17-18).

Aqueles homens estavam dispostos a enfrentar a fornalha ardente para não se prostrarem a nenhum outro deus, que não o verdadeiro Senhor. Eles não estavam testando o governante, para desafiarem a autoridade do rei, nem estavam se arriscando para mostrarem a todos quão espiritualmente fortes eles eram. Desafiar sentenças é diferente de desafiar autoridade. Como vimos, toda autoridade constituída procede do Senhor, logo, desafiar autoridades humanas é questionar ao Deus que lhes conferiu aquele poder.

Não desafiamos sentenças contrárias para sermos vistos pelos homens, mas para sermos vistos por Deus! Nossa motivação deve ser provar ao Senhor nossa fidelidade e integridade, demonstrar que confiamos nEle e que O reconhecemos como autoridade máxima sobre nossa vida.

Quando as sentenças contrárias nos fazem escolher se temeremos a Deus ou se nos sujeitaremos ao medo do homem, precisamos tomar uma decisão. A autoridade em quem depositarmos mais confiança será a que nos governará. Daniel e seus companheiros confiavam tanto em Deus, que deixaram suas vidas à Seu critério. O que eles não permitiriam, era que suas vidas ficassem à mercê de um mero mortal.

Embora os decretos contrários tivessem tentado envergonhar os filhos de Deus, quem saiu envergonhado foram aqueles que os editaram. O Faraó, Hamã, o rei Nabucodonosor, o rei Dario e todos os sátrapas da Babilônia tiveram que atestar o livramento de Deus aos Seus ungidos, o que fez seus editos caírem por terra.

E o Senhor? Terminou exaltado todas as vezes! Não apenas Seus propósitos se cumpriram, como os governantes rebeldes tiveram que se render à Sua grandeza e majestade. Quando desafiamos as sentenças contrárias, glorificamos a Deus e somos exaltados perante os homens!

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