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Bons Hábitos EspirituaisExemplo

Bons Hábitos Espirituais

DIA 6 DE 7

ESCRAVO DA LEI DE DEUS

INTRODUÇÃO

Vivemos uma constante luta interior. Embora nossos pecados tenham sido perdoados e cancelados na cruz do calvário (Isaías 53.5-6; 1Pedro 2.24-25; João 19.30), ainda vivemos com a presença do pecado. Essa crítica situação inerente ao cristão é, por vezes, desesperadora. Quantos de nós já não clamamos a Deus por socorro em razão da presença do pecado (Rm 7.24)? Até porque, todo verdadeiro filho de Deus odeia o pecado (Rm 7.15), embora não possa, ainda, ser completamente livre de sua influência.

A LEI DE DEUS, O PECADO E A NATUREZA HUMANA

A lei

A lei é espiritual, isto é, divina (Romanos 7.14a). A lei moral de Deus consiste no conjunto de todos os princípios em que os filhos de Deus de qualquer época e local do planeta Terra devem se orientar e viver. Esta lei é santa, justa e boa (Romanos 7.12). Todos quantos desejam agradar a Deus devem procurar vive-la.

A presença do pecado

Segundo o dicionário da Bíblia de Almeida (SBB), o pecado é a “falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta”. O apóstolo Paulo argumenta que o pecado surge a partir do conhecimento da lei (Romanos 7.7) e, embora os mandamentos de Deus sejam para a vida, o pecado se aproveita deles para despertar “toda sorte de concupiscência” (Romanos 7.8). Mas por que isso ocorre? Se os mandamentos de Deus são para transmitir vida, como o intruso pecado consegue se infiltrar e tornar a situação um caso de morte? A resposta está na carne, isto é, a natureza humana.

A natureza humana (Romanos 7.15-19)

Quando o Criador deu aos nossos pais Adão e Eva o mandamento (lei) de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2.16-17), mesmo sendo seres humanos perfeitos, por algum motivo desconhecido decidiram desobedecer à ordem de Deus e comeram do fruto (pecado). Na ocasião, o pecado afetou Adão e Eva e se tornou inerente à raça humana. Desde então, todos os seres humanos nascem com a tendência de transgredir à lei de Deus, espiritualmente mortos (Gênesis 2.17). Não estamos falando, porém, de uma tendência qualquer, mas de uma tendência desenfreada e destruidora que, não sendo refreada pela graça de Deus, leva o ser humano à destruição (Romanos 8.13). Quando nossos primeiros pais pecaram, juntamente com sua descendência se tornaram decaídos, escravos do permanente desejo de transgressão à conhecida vontade de Deus. Portanto, o pecado age em nós do seguinte modo: ao sermos espiritualmente reavivados e passando a conhecer a vontade de Deus, mesmo amando-a e querendo obedecê-la (Salmo 119.97; Romanos 7.16,18-19), a presença do pecado em nossa carne (natureza humana) militará ferrenhamente para nos impedir de cumpri-la (Gálatas 5.17).

A NOVA VIDA ESPIRITUAL DO CRISTÃO

Ressurreição espiritual (7.20-22)

Ao ser alcançado pela graça de Deus, o ser humano espiritualmente morto é vivificado (Efésio 2.1; Colossences 2.13). É aqui que entra o “querer fazer o bem”, coisa que não possuía antes da obra da graça, quando estava morto. Essa morte representava uma escuridão em relação ao bem de Deus, onde o espírito não despertava para ver a luz da verdade. Assim, a única coisa viva era a natureza humana (carne), a qual está contaminada pelo pecado e dele se alimentava (Gálatas 5.16-21). Agora, na nova vida em que o espírito é vivificado por Deus (Gálatas 5.25; 1Coríntios 15.22), o crente tem o desejo de querer fazer o bem. Se desejamos realmente fazer a vontade de Deus é sinal de que Ele vivificou nosso espírito. A lei, porém, deixa a alma do homem "nua", a fim de que o ser humano veja sua vergonha e sinta a necessidade de salvação. A lei conduz o pecador, humilhado, a Deus. Isto quando o pecador percebe que jamais poderá cumpri-la como ela exige. Ela é como um espelho que mostra nossa real situação perante Deus.

A dramática situação de Paulo (Romanos 7.23-24)

O apóstolo Paulo comenta a crítica situação do seu ser: “Mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (v.23). Sua mente estava cativa ao mandamento de Deus, mas o seu corpo, cativo à lei do pecado. Paulo não está dando uma desculpa para permanecer na prática do pecado. O que ele está ensinado é que o crente sofre tentação para pecar e, eventual e involuntariamente, poderá cair (1João 2.1) devido a presença do pecado, que é parte da natureza humana caída. Diante dessa situação, Paulo exclama: “Miserável homem que sou!” – e reconhece sua necessidade de redenção do corpo: “Quem me livrará do corpo desta morte?”.

ESCRAVO DA LEI DE DEUS

Cristo breve nos livrará (Romanos 7.24-25)

Após clamar, “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” – o apóstolo Paulo dá graças a Deus por Jesus, pois ele sabia que Cristo breve virá e nos livrará para redimir os nossos corpos mortais e afetados pelos efeitos nefastos do pecado (Romanos 8.23).

Escravo da lei de Deus (Romanos 7.25)

Paulo conclui seu tratado com o seguinte: “... Eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, sou escravo da lei do pecado” (v.25.). Aqui fala o homem espiritual. Essa forma textual – “eu, de mim mesmo (...) sou escravo da lei de Deus” – demonstra que Paulo escreve de maneira a fazer o “homem espiritual” ter destaque. Embora existisse nele a natureza humana, escrava do pecado e que tentava sobressair, ele diz: “Eu sou escravo da lei de Deus, mas minha carne, da lei do pecado”. A mente de Paulo estava cativa à lei de Deus e era isso o que importava. Embora fosse uma realidade dolorosa lidar com o pecado no corpo, o principal objetivo de batalha do pecado é dominar nossa mente, onde o Espírito Santo implanta a consciência da verdade que nos mantém firmes. Se Satanás conquistar a mente de uma pessoa, ele tem controle de todo o corpo dessa pessoa.

CONCLUSÃO

Uma vez escravos da lei de Deus, a maravilhosa “prisão” da graça nos manterá cativos no amor pelo Senhor e por Sua palavra. Desse modo, por mais que a carne grite e implore por espaço, a nova vida espiritual sempre falará mais alto e dominará. Não ignore, porém, que o esforço é fator importante em seu proceder, pois andar no espírito não é coisa fácil como possa parecer (Romanos 8.5-11).

MINHA ORAÇÃO

Peça ao Pai que firme os seus passos e não deixe que a carne domine sua vida. Rogue por fortalecimento do seu espírito, para que o seu maior prazer seja nas coisas do céu (Colossences 3.2).

As Escrituras

Dia 5Dia 7

Sobre este Plano

Bons Hábitos Espirituais

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