Selo, Cordão e CajadoExemplo

O ensino de Jesus também refletiu essa autoridade, deixando a multidão admirada com sua doutrina. Ele não ensinava como os escribas, mas com autoridade, pois vivia de acordo com o que pregava. A coerência entre palavras e ações é o que confere autoridade genuína.

No entanto, desafiar a autoridade de Deus sempre traz consequências, mesmo que haja arrependimento posterior. A Bíblia nos oferece diversos exemplos disso, como a rebelião de Lúcifer, a desobediência de Adão e Eva, as fraquezas de Salomão e de Sansão, a traição de Judas e a hipocrisia dos Fariseus, todos enfrentando as repercussões de desafiar a autoridade divina.

A Palavra de Deus também nos instrui a respeitar as autoridades governamentais, reconhecendo que toda autoridade vem de Deus. Aqueles que se rebelam contra a autoridade se opõem ao plano divino e trazem condenação sobre si mesmos. No entanto, devemos lembrar que a autoridade suprema pertence a Deus e qualquer autoridade humana deve estar em conformidade com Sua vontade.

Jesus, em seu ministério, desafiou a autoridade dos líderes religiosos quando necessário, expondo a hipocrisia deles. Ele curou no sábado, associou-se a pessoas consideradas "imundas" e pregou para aqueles que eram considerados indignos pelas normas humanas. Sua autoridade sempre foi derivada de Deus.

Além disso, a Bíblia nos instrui a nos sujeitarmos às autoridades, sermos obedientes e praticarmos o que é bom. Deus permite muitas coisas, mesmo que não as aprove e nossa responsabilidade é viver de acordo com Sua vontade.

A autoridade dada à igreja é uma extensão dessa autoridade divina, concedida àqueles que andam com Deus. No entanto, afastar-se Dele pode resultar na perda dessa autoridade. A Bíblia nos alerta sobre a luta contra as forças do mal e nos exorta a não dar lugar ao diabo. Devemos usar as armas espirituais para manter nossa autoridade e enfrentar os desafios da vida.

Autoridade representada pelo cajado não apenas nos concede poder espiritual, mas também nos capacita a lidar com as dificuldades que encontramos em nosso caminho. Por meio dessa autoridade, somos chamados a enfrentar o inimigo e a permanecer firmes na fé, sabendo que nada nos causará dano

Perguntas para reflexão:

Como podemos aplicar o princípio da autoridade genuína, baseada na coerência entre palavras e ações, em nossas vidas diárias? Como podemos discernir quando desafiar uma autoridade que está em conflito com a vontade de Deus e quando nos submeter a ela, reconhecendo que toda autoridade vem Dele? E, finalmente, como podemos manter e exercer a autoridade espiritual que nos foi concedida para enfrentar os desafios que encontramos em nosso caminho?