A Fase do Primeiro AmorExemplo
A FRIEZA DO PRIMEIRO AMOR
Como o amor esfria
A vida do cristão é marcada por muitas fases, das quais boa parte é repleta de dificuldades e aparente falta de sentido. Nesse contexto, via de regra, com raras exceções, o amor do neófito cristão se esfria em determinado momento por várias desilusões de sua caminhada. O Senhor permite que as tentações o vençam; que os ventos que antes eram retidos por Sua mão protetora agora o atinjam; que a força para orar e santificar se esvaiam; que as trevas empreendam forte investida contra esse crente que nada entende de tudo isso que está a acontecer. Então, ele desanima, se desilude e enfraquece.
O grande desespero
O cristão entra em desespero. Começa a crer que Deus o abandonou, ou pior: que nunca tenha conhecido a Deus, de fato. Se considera um lobo, um apóstata. Antes conseguia orar com tanto fervor, vencer o pecado com muita firmeza e temor, mas hoje parece até um ateu, pois suas ações assim o definem em sua mente. Seus pecados parecem o afundar. Não há mais forças para orar ou investigar as Escrituras. Sua mente está mergulhada num abismo escuro e angustioso que parece não ter saída. Não sabendo ele, que todo esse processo, tem um propósito divino por detrás (2Coríntios 12.9).
O propósito da frieza
Existe um propósito divino para a frieza que afeta a fase do chamado primeiro amor. Geralmente, quando Cristo alcança as pessoas e lhes resgata, e lhes dá nova vida, novas forças, santidade e fervor, elas tendem a pensar que tudo isso fora fruto de seu próprio esforço ou que fizeram por merecer essa transformação.
Elas têm em mente que foram agentes ativas no processo. Logo, o “eu” delas está vivo. Consequentemente, se acham superiores a outras pessoas que não estão na mesma condição, julgam os mais fracos, evitam a companhia de pessoas “menos espirituais” para não se contaminar etc.
O que Deus faz em meio a esse cenário é permitir ao ingênuo crente experimentar um estado deplorável para que veja que, sem a graça divina, ele nada poderia ser (Jó 15.5). Ao se ver sem forças para sequer dizer um “amém”, o crente percebe que tudo o que conquistara foi fruto da graça de Deus e não de sua própria força. Assim, o Senhor torna o cristão um ser humilde e quebrantado, que sabe depender apenas de Sua graça e misericórdia (Efésios 2.5, 8).
Se rendendo ao Deus da graça
Ao entender o propósito do doloroso processo que passara, o cristão se rende em humilde adoração ao Deus da graça. A partir de então, ele continua crescendo em Cristo, tendo no coração um amor ainda maior que antes para com Deus, só que dessa vez, mais maduro, menos puramente emocional; mais sereno, mais confiante, sem desespero, sem medo (1João 4.16-19).
As Escrituras
Sobre este Plano
Conhecida como “o primeiro amor” ou “lua de mel”, a fase mais pura e singela do cristão com Deus se dá no início da sua fé. Mas como todas as fases, ela passa. No entanto, Cristo reacende a esperança de que é possível voltar ao primeiro amor.
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