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Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2Exemplo

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2

DIA 5 DE 7

Não tente entender, apenas creia

Texto: João 9.1-8

Como se sabe, o ser humano é dotado de cinco sentidos: olfato, visão, tato, audição e paladar. Obviamente, todos são igualmente importantes e têm suas funções bem definidas e necessárias para a vida. Entretanto, se me perguntassem qual sentido acredito ser o mais importante, eu responderia de imediato: a visão. Em minha concepção, de que adianta um prato de comida cheiroso e gostoso se eu não posso vê-lo? De que me vale uma música linda se não posso enxergar o instrumento musical ou quem o está tocando? E tocar o amor da minha vida é maravilhoso, mas, enxergando, evidentemente, é muito mais prazeroso. Sei que ao ler minhas considerações você colocou alguns “senões”, porém, minha intenção não é discutir o assunto profundamente, mas apenas expressar a importância da visão e como ela está conectada a tudo.

Durante seu ministério, Jesus curou milhares de pessoas, entretanto, não tenho conhecimento de que tenha devolvido a alguém o paladar, o tato ou o olfato. Assim, os milagres relacionados aos sentidos se limitaram a recuperar a visão ou a audição. Dessa forma, parece-me que esses dois sentidos eram os mais preocupantes. Uma das histórias mais incríveis de milagre na área dos sentidos está relatada no livro de João.

Enquanto caminhavam, Jesus e os seus discípulos viram um cego de nascença à beira do caminho. Ali mesmo se desenrolou um papo teológico onde os discípulos queriam saber se a deficiência do cego tinha a ver com os pecados dele ou os pecados de seus pais. Jesus respondeu ao questionamento, todavia, decidiu ir além, curando o cego. Acredite, mas, Jesus “cuspiu” no chão, fez um pequeno lodo, aplicou nos olhos do cego, e o mandou se lavar num tal tanque de Siloé. Depois que o cego lavou os próprios olhos, ele passou a enxergar normalmente. Aí você me pergunta: “Como isso foi possível?”. Eu não sei. Só sei que foi assim! E foi milagre duplicado, pois a ciência explica que, por nunca ter enxergado, a mente de um cego de nascença não possui memórias visuais, o que torna ainda mais difícil ele recobrar a visão. Ou seja, Jesus curou os olhos e ainda criou uma memória visual que nunca houve na mente do cego. Ô glória! Esta história me direciona a três conclusões:

Primeira: o cego não pediu para ser curado. Isso nos informa que muitas vezes, Deus cura, quando nem esperamos ser curados. Mas isso não exclui o trabalho que devemos ter de orar pedindo a cura, pois de repente, Deus só irá curar quando pedirmos. Não tente entender, apenas creia. Eu só sei que é assim.

Segunda: houve uma discussão teológica cabulosa, antes de se cogitar a possibilidade de curar o cego. Provavelmente, o cego ouviu essa discussão com certa ansiedade. Portanto, nem toda doença é produto de pecado, mas fica implícito que existem doenças que são produto de pecado. Sendo assim, pode ser que a luta que você está vivenciando possa ser produto de pecado, então, a orientação é que você ore, peça perdão por seus pecados e depois clame pela cura. Eu só sei que é assim.

Terceira: Como parte do processo de cura, Jesus fez algo bem estranho, pra não dizer "nojento" e faltar com o respeito. Entendo com isso que o caminho de Deus para a cura de alguém não tem regras. Então, nossa mente deve estar aberta para receber a cura através de um milagre sobrenatural, mas também por meio de remédios naturais ou não, na igreja, em casa, ou na rua, dormindo... Para Deus, tudo é possível e a Sua criatividade não tem limites. As possibilidades dele vão muito além dos nossos sentidos. Como bem disse Jesus, em João 11.40: “Se creres, verás a glória de Deus”.

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Sobre este Plano

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 2

No filme O Auto da Compadecida, após contar alguma história difícil de acreditar, esta era a frase que o personagem Chicó sempre dizia: “Não sei. Só sei que foi assim!”. Quando lemos as histórias relatadas no Evangelho, essa é a única expressão que também nos resta dizer. Os relatos são todos verdadeiros, pois, envolvem a pessoa de Jesus, porém, são difíceis de acreditar apenas com a razão. É preciso fé!

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Gostaríamos de agradecer ao Atilano Muradas por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.editoramuradas.com/