Abandonando a mediocridade

Já não lhe tínhamos dito no Egito: Deixe-nos em paz! Seremos escravos dos egípcios! Antes ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto! - Êxodo 14:12

Medíocre é aquele que nunca deseja o belo ou o melhor. Pelo contrário, o pouco ou o feio lhe satisfaz. Ele não tem sonhos mais altos do que ele porque vê o mundo a partir do que lhe é palpável. O medíocre, ainda que tenha progresso, não o reconhece. Ainda que tenha a possibilidade de progresso, ele não vai desejar. Falar em mudança para ele é quase que uma agressão. E, se tiver dificuldades, ele encontra a justifica perfeita para tudo ficar como está.

Os israelitas desejaram a escravidão do Egito porque ir em direção à Terra Prometida já estava dando trabalho demais. O caminho lhes era pesado. Sendo assim, achavam que era melhor ter ficado tudo como estava. Já até achavam que, para ter paz, era necessário ser escravo. Já haviam absorvido a filosofia do “mal menor”, ou seja, o “mal menor” de ser escravo do que morrer no deserto. Os medíocres vivem à base do “mal menor”, porque “bom”, “lindo”, “melhor”, “vencedor” e outras, são palavras que não existem em seus dicionários.

Quem quer avançar precisa olhar para frente e enxergar algo melhor. Precisa ter olhos para as mais belas possibilidades que estão diante de nós todos os dias. A paz nunca estará na escravidão da paralisia do tempo. As dificuldades jamais podem gerar em nós o desejo de que tudo fique como está, pelo contrário, dificuldades nos empurram para o progresso, para a vitória, para o centro da vontade de Deus.

Perguntas para reflexão:

Existe algo em sua vida que você não gostaria que mudasse? Por quê? Por que, muitas vezes, temos tanta dificuldade com as mudanças? Por que nos esquecemos facilmente do cuidado de Deus para conosco?