Intimidade e sinceridade

“Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança. ” II Cr. 20:11

Se há uma qualidade que precisa fazer parte de qualquer relacionamento de intimidade é a sinceridade. A nossa sinceridade é mal recebida por quem conhecemos pouco ou por quem pouco nos conhece. Para aqueles que nos conhecem e que nos amam, a nossa sinceridade nada mais é do que um reflexo de intimidade. Josafá olha o povo que está vindo e lembra que foi o mesmo povo que havia sido poupado por Deus depois que o povo de Israel saiu do Egito. Ele expõe para Deus aquilo que passava em sua memória, histórias que os seus pais o contavam e que veio à sua mente naquele momento, trazendo-lhe um sentimento de que era necessária a manifestação da justiça de Deus. Ele sabia que não poderia fazer nada, pois Deus é soberano, entretanto, em seu íntimo, ele tinha toda a liberdade de expor, sinceramente, a sua visão e o seu sentimento diante de tudo o que estava acontecendo.

Isaías 43:26 faz o convite: “Relembre o passado para mim, vamos discutir a sua causa; apresente o caso para provar sua inocência.”. Deus ama um coração sincero. Os que estão distantes dEle, contentam-se com orações no estilo “politicamente correto”. Alguns ainda se justificam com o discurso da “reverência”, enquanto o que Deus quer é a simples intimidade.

A sinceridade de coração é um convite ao detalhamento da situação. Daquilo que se sente. Daquilo que dói. Da visão de quem sente, ainda que seja reconhecidamente limitada. Salmo 145:18 afirma: “O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade.” A sinceridade é natural em um relacionamento de intimidade. Se for pra falar, fala tudo. Sem reservas, afinal, Ele é o único que nos conhece verdadeiramente.

Perguntas para reflexão: Quando você ora, você fala mais dos problemas ou fala também da sua visão a respeito das coisas? Você expõe para ele todos os seus sentimentos?