Autoestima SaudávelExemplo

Dias bons, dias ruins, altos e baixos... Essa oscilação só irá nos deixar de fato no dia em que encontrarmos Jesus face a face, onde todas as nossas falhas desaparecerão, junto de nossas lágrimas. Mas até lá, nessa "aventura" da autoestima saudável, descobri algo que foi matador para a minha autoestima não se tornar um ídolo em minha vida, que preciso constantemente vigiar se está bem ou mal:

IGNORE AS SUAS INSEGURANÇAS E AJA COMO SE NÃO AS TIVESSE.

Por mais absurdo que pareça, no vídeo acima eu falo sobre minha experiência mais recente com uma queda brusca de autoestima e o quanto me afundei novamente na baixa autoestima e aquilo se tornou uma obsessão, por me lamentar, por estar mal e focar 100% nos meus problemas, mas ignorar minhas inseguranças foi a solução mais absurda, porém eficaz, que eu encontrei.

A dura verdade por trás da autoestima alta ou baixa é que ambas são fruto de um egocentrismo. Por mais inacreditável que seja ler essa afirmação (porque foi pra mim na primeira vez que ouvi), já que nós, pessoas que tinham autoestima baixa (tinham, ok?) jamais pensaríamos ser egocêntricos, muito pelo contrário! "Na verdade eu me detesto! Me acho a menor das pessoas e estou sempre agradando a todos acima de mim, de tão coitada que sou. Como isso pode ser egocentrismo?", eu me perguntava sempre. Mas lendo o livro "Ego Transformado", de Timothy Keller, percebi que o fato de nos fixarmos tanto no nosso auto valor (tornando-o alto ou baixo) é o que nos torna egocêntricos, porque perdemos mais tempo nos dando uma nota de 0 a 10, do que vivendo nossas vidas na certeza de que nosso valor está em Deus. No fim, meu foco no quão "coitada" e "inferior" eu pensava ser, me tornava alguém que pensava tanto em si quanto a pessoa mais convencida da terra. Nem preciso dizer que chegar nessa conclusão feriu meu ego, né? Hahaha, mais uma prova de que encontrei o alvo do meu problema.

Parei para observar as pessoas que não tinham autoestimas altas ou baixas, e sim saudáveis. Elas não se portavam como coitadas, pedindo esmolas de atenção aos outros, com más posturas e constantes palavras de auto flagelação para que alguém as ajudasse. Tampouco ficavam por aí olhando a todos de cima a baixo, desfilando e se auto afirmando. Elas apenas VIVIAM. Elas sabem suas características fortes sem precisarem focar nelas o tempo todo e sabem suas fraquezas, mas escolhem ignorá-las e seguirem suas vidas, cuidando do Templo do Espírito Santo que lhes foi dado.

Essa descoberta foi um toque de Deus em meu coração para que eu pudesse ser liberta e libertar pessoas que vivem aprisionadas na autoestima ferida. Não é fácil e nem simples, porque exige prática diária. Mas é possível, porque Deus está conosco nos lembrando através de Sua Palavra o quanto temos valor para Ele e é isso que importa!