Fraquezas emocionais: reconhecer para vencerExemplo

INSTABILIDADE EMOCIONAL

Quando deixamos que nossas emoções controlem nossa vida, nunca saímos da mediocridade: passamos de estar muito bem a estar muito mal em questões de segundos, e desta forma, não chegaremos à maturidade espiritual. É por isso que alcançar estabilidade emocional é tão importante. Não se trata de nunca mais se abater ou sentir raiva, medo, dores... se trata simplesmente de sermos cuidadosos o suficiente para não nos abalarmos tanto com as coisas ao nosso redor, sejam elas agradáveis ou não, ao ponto de permitir que as emoções tomem as rédeas da nossa vida.

Você percebe que não tem estabilidade, por exemplo, quando sabe que não pode gastar dinheiro, mas compra algo que nem precisava só porque achou “bonito demais”. Ou quando promete a si mesmo que não vai revidar uma provocação, mas sempre faz isso. Ou quando simplesmente é alguém que está sempre arrependido do que fez e falou.

Uma pessoa assim, infelizmente, não é confiável. Essa é uma verdade dura de aceitar – mas REAL. Quem não tem estabilidade emocional toma decisões baseadas nas suas emoções, e isso sempre será um risco enorme. Me lembro de uma vez que me desfiz de algumas coisas em casa apenas porque estava muito triste e achei que nunca mais teria prazer naquilo. Só que um tempo depois, quando tudo ficou bem (e aqui vai uma dica: as coisas sempre melhoram!) me arrependi, e aí, já era tarde demais... nunca mais terei aqueles objetos que me traziam boas lembranças.

Mas como treinar uma mudança nessa área? Aprenda, em primeiro lugar a AQUIETAR suas emoções. Afaste-se do que provou tal emoção por alguns minutos e então, pense de novo. Ou seja, se a raiva, o desejo, a paixão por algo requer de você uma atitude imediata para falar, decidir ou fazer algumas coisas, saia daquele ambiente por um tempo e pense melhor. Deixe passar a euforia antes de dizer SIM. Deixe passar a raiva antes de responder NÃO.

Pessoas desesperadas fazem coisas desesperadas – então a meta é ser mais racional e menos impulsivo. Afinal de contas, somos nós quem escolhemos a quem servir: a Deus (e seus princípios de vida) ou às nossas emoções – que infelizmente, nem sempre são boas, puras e confiáveis.