Deus é o juiz

Não somente os ímpios, mas até mesmo muitos crentes têm a tendência de serem seus próprios juízes. “Não tem nada a ver” é uma expressão muito usada por crentes quando confrontados com a ética do Evangelho. São seus próprios juízes ao invés de se submeterem ao julgamento de Deus.

Este salmo nos mostra que Deus é o justo juiz que julga nossos atos e intenções e que ele não pode ser subornado pelas nossas orações nem pelos nossos dízimos ou rituais. Os salvos não estão imunes ao julgamento do Senhor (V. 4). A terra e os céus são convocados para serem testemunhas no tribunal de Deus quando Deus julgar o seu povo. A terra, naturalmente, porque é na terra que eles vivem e os céus porque lá estão todas as notáveis testemunhas, que aqui na terra viveram pela fé.

Àqueles que se submetem ao querer de Deus, o Senhor garante: “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (V. 15). Feliz é a família onde se ensina o temor de Deus e a obediência aos seus mandamentos porque “àquele que bem ordena o seu caminho, eu mostrarei a salvação de Deus” (V. 23).

Oração da família: Senhor, livra-nos da soberba de pensarmos que somos os juízes dos nossos atos e intenções e a submeter-nos ao Seu juízo.