O sermão do monte: exposição de Mateus 5–7Exemplo
Bem-aventurados os pacificadores
Dentro de toda a estrutura da Bíblia, o maior pacificador é Jesus Cristo — o Príncipe da Paz. Ele estabelece a paz entre Deus e o homem removendo o pecado, que é o motivo do afastamento. Ele traz a paz entre o homem e seu semelhante removendo o pecado e conduzindo as pessoas a uma relação direta com Deus (veja especialmente Ef 2.11-22). Jesus deu ao tradicional cumprimento judaico um significado mais profundo quando, após sua morte e ressurreição, saudou seus discípulos com estas palavras: “Paz seja com vocês” (Lc 24.36; Jo 20.19). Assim, as boas-novas de Jesus Cristo são a maior mensagem de paz, e o cristão que dá testemunho e fala de sua fé é, basicamente, um arauto da paz, um pacificador. Não admira que Paulo use a linguagem figurada de Isaías, que retrata mensageiros correndo pelas trilhas da região montanhosa da Judeia: “Como são belos sobre os montes os pés dos que anunciam boas-novas, que proclamam a paz, que anunciam coisas boas, que proclamam a salvação, que dizem a Sião: O seu Deus reina!” (Is 52.7; Rm 10.15).
O papel de pacificador do cristão implica não só propagar o evangelho, mas também acalmar tensões, buscar soluções, garantir que a comunicação seja eficiente. Talvez essa missão seja mais difícil nas situações em que há envolvimento pessoal. Nesse caso, é preciso lembrar que “a ira humana não produz a justiça que Deus deseja” (Tg 1.20) e que “a resposta branda desvia o furor” (Pv 15.1). O cristão não deve confundir problemas, mesmo os importantes, com sua autoimagem; e, para não ser culpado de gerar mais calor do que luz, ele deve aprender a baixar seu tom de voz quanto maior for a intensidade da discussão, e ser mais bem humorado.
A recompensa do pacificador, portanto, é que ele será chamado de filho de Deus. Ele reflete o maravilhoso caráter pacificador de seu Pai celestial. Em nossos dias ainda existe um sentido em que os cristãos intuitivamente reconhecem esse aspecto divino no caráter do pacificador. Por exemplo, quando, em alguma convenção ou reunião da igreja, os cristãos se envolvem em um debate acalorado, o irmão que permanece calmo, escuta cada ponto de vista com respeito, equidade e educação, acalmando os ânimos à flor da pele, é considerado espiritual pelos outros irmãos, ainda que ninguém manifeste isso verbalmente. Mas essa conduta deveria ser considerada normal entre discípulos de Jesus Cristo, pois o próprio Jesus instituiu essa norma. Ela é aspecto essencial do ser filho de Deus.
As Escrituras
Sobre este Plano
Quanto mais lemos o sermão do monte, mais podemos nos sentir atraídos e ao mesmo tempo envergonhados. As exigências incontornáveis para que o crente leve uma vida cristã pura e dedicada são apresentadas por Jesus de forma clara e incisiva. Prepare-se para explorar os ensinamentos de Jesus em seu famoso sermão em Mateus e seja edificado.
More
Gostaríamos de agradecer ao Edições Vida Nova por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.vidanova.com.br/