Eles Escolheram DeusExemplo

Um tema frequente na última metade de Gênesis é a diferença entre uma vida que busca as coisas de Deus e outra que procura as coisas do mundo. Jacó e os membros de sua família foram constantemente confrontados a escolher as coisas de Deus. Na leitura de hoje vemos como uma vida que escolhe as coisas de Deus pode incluir a submissão dos maiores desejos do nosso coração.

Lia e Raquel viviam competindo. Raquel era amada por Jacó; Lia era capaz de ter muitos filhos. Elas usaram até as suas servas para ter mais filhos, como forma de prevalecer uma contra a outra. A rivalidade entre as irmãs era um sintoma da fraqueza da fé delas. Ela demonstrava como os grandes desejos delas eram por coisas do mundo: o amor de um marido e filhos. Desejar filhos ou o afeto de um marido não é pecado. No entanto, esses desejos afastaram Lia e Raquel das coisas de Deus ao fazer com que elas começassem a competir uma com a outra, usassem outras pessoas e criassem conflito na família.

Embora essa rivalidade demonstre a fé frágil das irmãs, a confiança delas no caráter de Deus aparece na maneira como deram nomes para seus filhos. O povo de Israel declara o caráter de Deus por meio dos nomes que dá a seus filhos: Ele se lembra e presta atenção aos necessitados, Ele abençoa os oprimidos, e Ele remove a culpa de Seus filhos, mesmo quando eles fazem uma confusão ao longo do caminho.

A narrativa da família de Jacó tem como objetivo mostrar como Deus abençoou a família da promessa. A grande quantidade de filhos que Jacó teve mostra o início da promessa de Deus de fazer os descendentes de Abraão numerosos como as estrelas do céu. No entanto, ao longo da narrativa, ficamos distraídas com a competição entre as irmãs. A rivalidade impediu que elas apreciassem a benção da grande quantidade de filhos que Deus havia dado a Jacó.

Embora Lia e Raquel fossem constantemente distraídas pelo ciúme e competição, ainda assim Deus derramou Suas bênçãos sobre elas. Não fazemos nada para merecer os presentes que Ele nos dá, mas Ele de fato abençoa nossa obediência. As coisas que desejamos não deveriam nos impedir de louvar e obedecer a Deus; elas deveriam nos levar para mais perto Dele, seja por clamores desesperados ou por alegre e grata adoração.