NADA POSSUÍMOS

Jó experimentou um baque tremendo, quando de um momento para outro perdeu a família e os bens. Mesmo em meio a tão grande provação reconheceu o lugar do Senhor e o louvou. Inspirado pelo Senhor que adorava, com propriedade falou a verdadeira sabedoria. Ninguém poderá negar a verdade de que o que somos é o que sempre fomos: carne e ossos, perecíveis e passageiros. De fato, nada trouxemos quando chegamos, a não ser nosso choro e fome, e nada daqui levaremos ao partir. Intentar fazer das coisas materiais fundamento para a vida é resultado de puro desconhecimento da verdade.

O homem supervaloriza os seus bens, desconhecendo sua fragilidade e pobreza. Deus é o Senhor da terra e da sua totalidade, do mundo e também de todos os que nele habitam. Somente Ele que, com sua bênção, traz a riqueza e afasta a dor. A fragilidade humana não se pode contestar. Como orou Davi, nossos dias na terra são como uma sombra sem esperança. O homem precisa despertar a consciência diante da fragilidade em que vive. Somente quando estivermos convencidos de que nós é que somos propriedade e não proprietários, é que poderemos viver uma vida de real felicidade.

Tudo é Dele, está Nele e é para Ele!

Ore: “Senhor, reconheço que nada sou e nada tenho, mas também que me amas, pois em Jesus me fizeste valioso diante de Ti.”