Os pais de Jesus

Mateus enfatiza de várias formas a mensagem central do Natal de que Jesus não é apenas um grande mestre ou um ser angelical, mas Deus em Pessoa. No versículo 20 o anjo diz a José que a vida humana em desenvolvimento dentro de Maria provém não de um ser humano qualquer, mas do Pai celestial. Assim, José fica sabendo que será pai de Jesus apenas em sentido secundário. Maria está grávida do Espírito Santo. Deus é o verdadeiro pai.

Há quem defenda a ideia de que o milagre supremo do cristianismo não é a ressurreição de Cristo dentre os mortos, e sim a encarnação. O Criador do universo, onipotente e existindo desde sempre, assumiu uma natureza humana sem a perda de sua divindade, de modo que Jesus, o filho de José de Nazaré, era tanto plenamente divino quanto plenamente humano.

A encarnação não ocorreu apenas para nos fazer saber que Deus existe. Ela aconteceu para trazê-lo para perto, de modo que ele possa estar conosco e nós com ele. Milhões de pessoas, todo Natal, cantam: “Jesus, nosso Emanuel”. Será que estão mesmo com ele? Será que o conhecem ou apenas sabem da sua existência? Jesus moveu literalmente céus e terra para se aproximar de nós.