Dia a dia com João CalvinoExemplo
JESUS EM CARNE
O evangelista mostra o que era essa vinda de Cristo que ele havia mencionado, a saber, o ter sido vestido de nossa carne e que, assim, Ele se revelou abertamente ao mundo. Ainda que o evangelista aborde brevemente o mistério inefável de que o Filho de Deus foi revestido da natureza humana, essa brevidade é, contudo,
maravilhosamente manifesta. A palavra “carne” expressa mais forçosamente a intenção do evangelista do que se ele tivesse dito que Jesus foi feito homem. Pretendia mostrar a que condição miserável e desprezível o Filho de Deus desceu das alturas de Sua glória celestial por nossa causa. Quando as Escrituras falam do homem de modo desdenhoso, chamam-no de carne.
Agora, ainda que haja tão grande distância entre a glória espiritual do Verbo de Deus e a abominável imundície de nossa carne, o Filho de Deus, contudo, inclinou-se de tal forma que Ele próprio tomou essa carne sobre si, sujeitando-se a tamanhas misérias. A palavra “carne” não é aceita aqui como natureza corrompida (como é frequentemente utilizada por Paulo), mas como o homem mortal, ainda que ela denote de modo depreciativo sua natureza frágil e perecível como ocorre nestas passagens similares: “lembra-se de que eles são carne...” (SALMO 78:39) e “...toda carne é erva...” (ISAÍAS 40:6).
“...[a palavra carne] marca de modo depreciativo a natureza frágil e perecível do homem”.
As Escrituras
Sobre este Plano
Poucas são as personalidades na História da Igreja que estabeleceram um impacto tão profundo e duradouro quanto João Calvino. A partir da leitura dos profetas e dos evangelhos, Calvino também deixou contribuições nas áreas social e econômica, acentuando valores como a solidariedade, a compaixão e a justiça social. Inquestionavelmente o sistema calvinista foi responsável por boa parte da prosperidade econômica de Genebra.
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