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Paz para você! — PáscoaExemplo

Paz para você! — Páscoa

DIA 13 DE 13

A oferta de paz de Cristo

Meu marido e eu estávamos frente ao médico em seu consultório quando ele nos disse: “Talvez o melhor que poderemos fazer seja a terapia da dor”. Segurei firme o cabo da minha bengala. Fui considerada fisicamente incapacitada com a mobilidade limitada causada por dor crônica e fadiga devido a uma lesão nas costas. Eu não conseguia encarar meu marido, pois eu tinha a certeza de que ele já estava exausto de ser meu cuidador.

Entregando-me um lenço de papel, meu médico disse: “Não perca a esperança”. Enxuguei minhas lágrimas e disse: “Minha esperança está em Jesus ... apenas estou triste”.

Minha esperança está em Jesus, mas como eu poderia perseverar quando meu marido e eu já estávamos sem energia? A ansiedade martelava em minhas têmporas enquanto meu marido me levava para casa em silêncio e depois retornava ao trabalho. Desapontamento. Frustração. Raiva. Pesar. Confusão.

Desespero. Autopiedade. Medo. Emoções confusas me bombardearam quando entrei em casa, afundei no sofá e chorei.

Minha cachorrinha agitou-se no meu colo, lambendo minhas lágrimas até eu rir e dizer: “Estou bem”. Distraindo-a com um brinquedo, olhei para a cruz de ferro forjado pendurada em nossa escada. Como poderia ter esquecido que Cristo é minha força quando estou fraca? “Ajuda-me, Jesus”, eu disse, coçando atrás das orelhas da minha cachorrinha.

A paz me envolveu quando foquei a minha atenção nas cruzes que decoravam nossa sala de estar. Cada cruz afirmava que eu poderia vencer qualquer coisa neste lado da eternidade com minha esperança garantida na presença constante de meu Rei Ressuscitado — Jesus Cristo. “Eu vou ficar bem, Callie Mae”, eu disse enquanto acariciava o pelo macio do meu cãozinho e deixava as lágrimas rolarem novamente.

Eu achava que chorar era evidência de uma fé fraca, até descobrir que até “Jesus chorou” (JOÃO 11:35). Suas lágrimas confirmam que Ele pode ter empatia pelos que sofrem. Mas o que aconteceu antes e depois de Jesus chorar trouxe-me a paz que não dependia de meus sentimentos em constantes mudanças ou circunstâncias incontroláveis.

Jesus disse que a doença de Lázaro não acabaria em morte, mas traria glória a Deus — “aconteceu para a glória de Deus, para que o Filho de Deus receba glória por meio dela” (JOÃO 11:4). Jesus deu a Seus discípulos inúmeras oportunidades para descansarem na paz de Sua presença e confiarem na esperança de Suas promessas. Milagre após milagre, Ele provou Sua fidelidade e poder. Mesmo assim, os discípulos sucumbiram ao medo e permaneceram espiritualmente míopes — concentrados no que podiam ver, e não no que Jesus havia dito (vv.8-16).

Jesus chegou a Betânia depois que Lázaro já estava no túmulo há quatro dias e uma multidão se reuniu para chorar com a família. Ele reiterou Sua promessa a Marta (vv.17-23). Ela reconheceu quem era Jesus, mas sua reação não foi muito diferente da de sua irmã (vv.29-32). Em vez de condená-las ou castigá-las por sua lentidão em compreender, Jesus mostrou compaixão e chorou ao vê-la e ver a multidão em luto (vv.33-37). Eles haviam duvidado até que Jesus chamou Lázaro para fora do túmulo (vv.41-45). A ressurreição de Lázaro provou o poder de Jesus e validou a promessa que Ele fez aos discípulos ao levá-los aos pés da Sua cruz.

As Escrituras dizem que os irmãos permaneceram próximos de Jesus. Depois de entrar em sua nova vida, Lázaro descansou na presença de Jesus. Marta serviu a Jesus. Maria adorou Jesus com uma demonstração extravagante de adoração. Os principais sacerdotes conspiraram para matar Lázaro porque sua vida estava permitindo que muitos judeus se voltassem para Jesus (JOÃO 12:1-2, 9-11). A presença constante e amorosa de Jesus é a Sua oferta de paz.

Jesus estende Sua paz para desfrutarmos agora e quando entrarmos na eternidade.

Quando estamos mortos em nosso pecado e sofrimento, Jesus nos chama para fora do túmulo. Ele nos convida a aceitar uma nova vida por meio do perdão de nossos pecados quando nos arrependemos, afastamo-nos do pecado e colocamos nossa esperança nele.

Por dar Sua vida pela nossa — levando sobre si o nosso pecado, morte e sofrimento, e transformando-os em nova vida — Jesus estende a Sua paz para desfrutarmos dela agora e quando entrarmos na eternidade.

Neste mundo, teremos aflições (JOÃO 16:33), mas quando estivermos enfrentando lutas podemos entregar a nossa vulnerabilidade a Jesus e confiar nele. Podemos confiar plenamente em Sua bondade imutável, Sua misericórdia e Seu plano e propósitos para nossa jornada, porque nossa esperança está garantida por Suas promessas invioláveis.

Nosso Rei ressuscitado oferece a todos um convite com muitas oportunidades para que acreditemos em todas as promessas que Ele fez por meio de Sua Palavra. Ele nos pede para abandonarmos as nossas mortalhas e aceitarmos a nova vida. Ao nos rendermos a Jesus, Ele será nossa paz e nos capacitará para servi-lo, adorá-lo e vivermos de maneira que faça com que outros se voltem a Ele.

Você vai aceitar a paz de Cristo hoje?

As Escrituras

Dia 12

Sobre este Plano

Paz para você! — Páscoa

10 meditações de Páscoa do Devocional Pão Diário para sua reflexão. Nossa busca pela paz verdadeira não precisa encontrar um inevitável beco sem saída. Jesus Cristo é a verdadeira fonte de paz duradoura. Comece agora!

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Gostaríamos de agradecer ao Ministérios Pão Diário por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://paodiario.org/