Reflexões para profissionais de saúdeExemplo

Alegrai-vos no Senhor

Uma das principais questões em aconselhamento espiritual é: “Que tipo de Deus você adora?”. Algumas pessoas veem Deus como um ogro crítico, que deve ser mais temido do que amado. Após ter encontrado o Alcoólicos Anônimos, um paciente disse que para ele o “Poder Superior” era agora “mais amoroso e mais misterioso”. Quão grande passo à frente!

Paulo, como Saulo, o fariseu, via Deus como o criador e sustentador do mundo. Ele também conhecia a Deus como o Deus de seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. O Deus de promessas que se mostrou a Moisés na sarça ardente e no monte Sinai. Esse era o Deus da lei, a qual Paulo cumpria ao pé da letra. Com relação a isso, Paulo olhou para trás e considerou a si mesmo como inocente. Saulo pensou que estava servindo a Deus mais profundamente, aprovando o apedrejamento de Estêvão e perseguindo a Igreja. Quão equivocado ele estava! Foi preciso um confronto com o Cristo ressurreto na estrada para Damasco para reconhecer seu pecado e a distância que ele estava de agradar a Deus. A partir de então, Paulo se viu como o maior dos pecadores, que, sendo tocado pela graça de Deus, recebia a tarefa de proclamar o evangelho de Cristo aos gentios.

Em que tipo de Deus Paulo se deleitava? O Deus que veio na pessoa de Jesus Cristo, que deixou o esplendor do Céu, humilhou-se, em forma de servo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Jesus foi sobremodo exaltado e recebeu um nome acima de todos os nomes. Esse mesmo Jesus virá em glória, e todo joelho se dobrará perante Ele e reconhecerá esse Servo como Rei. Além disso, esse Deus está empenhado em convocar o Seu povo para proclamar a história de Cristo, para que todos possam reconhecê-lo como o Senhor e servi-lo da mesma forma como Ele nos serviu.

A história de Jesus Cristo é incrível e vale a pena ser contada e recontada. É uma história para se regozijar, pois pecadores são transformados pelo evangelho da graça. Paulo, quando viu a transformação na vida dos seus amados irmãos filipenses, se alegrou.

Reflexão: Que tipo de Deus nós adoramos? Precisamos parar e refletir novamente sobre a vida de Cristo como forma de corrigir a nossa compreensão do Pai?

Alan Gijsbers