Todos Iguais

Essa leitura é um texto assustador se nos imaginarmos vivendo-a. O Profeta Sofonias foi o último profeta a profetizar o cativeiro dos judeus. Transparece ira em suas palavras e condenação às pessoas por motivos justos: a nação santa, Israel, se corrompeu. Ela abandonou Deus, começou a adorar a baal e corpos celestes. Simplesmente esqueceram-se de Deus. Nesse momento, o profeta avisa que essa onda de más condutas terá um fim. O profeta usa a metáfora do sacrifício santo, fazendo alusão a esse povo corrupto que será sacrificado. Não haverá distinção de classe social, tampouco de patamares religiosos, nem de importância econômica. A liberdade não poderia ser comprada.

Nós sabemos hoje que essa profecia se cumpriu e Israel foi levado em cativeiro. Porém, nosso propósito ao ler as escrituras não é simplesmente essa constatação, mas, muito além, encontrar uma aplicação prática para nossas vidas. Nesse sentido, o aprendizado que obtemos é que não existe nada ao nosso alcance que possa nos livrar do pecado. Não existe nada que podemos fazer que alivia o peso da culpa que carregamos pelas atitudes que tomamos, fundamentadas no egoísmo, no engano, na maldade, em nossos desejos destrutivos. E ainda, nada do que temos pode ser dado como pagamento para diminuir a dívida. Isso nos torna todos iguais. Assim, nos damos conta também que se não fosse pela vinda de Jesus, sua morte ressurreição, não existiria esperança para nós, nem ninguém.

Vamos acompanhar o que acontece agora, no decorrer desse livro a partir dessa constatação, que nada podemos fazer. Amanhã veremos que todos podemos voltar do cativeiro, tal como o profeta anunciou ao povo de Israel!

Querido Deus e Pai, somos todos iguais perante Ti. Se não fosse por Jesus, não haveria mais razão de existir! Obrigado por tanto amor por nós, que Jesus sofreu em nosso lugar! Eu te amo porque Tu me amaste antes. Amém.