Série Steps - Passo 11Exemplo

O batismo não é um mergulho qualquer, ele requer a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Apesar disso, pode ser feito em qualquer lugar, o importante é Deus estar presente. Em Atos 8, vemos Filipe realizando seu ministério. Ao ler o capítulo todo, vemos que o batismo era uma prática muito comum para eles. Filipe seguia à risca a ordem de Jesus. A partir do versículo 27, vemos a história do eunuco na carruagem. Filipe encontra-o lendo o profeta Isaías e inicia uma conversa que termina da seguinte maneira:

Então, Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas novas de Jesus. Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado? disse Filipe: Você pode, se crê de todo o coração. O eunuco respondeu: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então, Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou (Atos 8:35-38).

O Batismo não é um requerimento para a salvação. O ladrão da cruz mostra-nos isso. Porém o batismo é, assim como o casamento, uma declaração pública do nosso relacionamento com Jesus. Apesar de já amar minha esposa, para que o mundo saiba e nossa aliança seja firmada, fizemos um ato público para celebrar união. No Batismo é o mesmo. Já amamos a Jesus, já somos dele, e ali, estamos declarando, publicamente, sim.

O ato do batismo

Quando nos batizamos, realizamos três ações muito importantes em nossa vida com Deus.

Nós nos identificamos com Sua morte

Ser Cristão significa negar a si mesmo. Jesus fala isso quando diz que devemos negarmos a nós mesmos, tomar nossa cruz e segui-lo. Enquanto não morrermos para as nossas vontades, não poderemos realizar a vontade de Deus. Vemos isso na vida de Pedro. Depois de Jesus ter morrido, Pedro havia perdido sua esperança.

Depois disso Jesus apareceu novamente aos seus discípulos, à margem do mar de Tiberíades. Foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e dois outros discípulos. Vou pescar - disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram: Nós vamos com você. Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada (João 21 1-3).

Jesus, durante seus anos com Pedro, falou muito a respeito de quem ele era. Jesus afirmou a identidade de Pedro e confiou a ele ser uma base para a Igreja. Porém, depois da morte de Jesus, Pedro voltou às velhas práticas. Ele esqueceu quem Jesus disse que ele era e voltou a ser aquilo que ele achava que era. Voltou a pescar peixes em vez de pescar homens. Pescar, para Pedro, significava velhas práticas, velho estilo de vida.

E como é fácil nos identificarmos com Pedro não é mesmo?

Quando nos batizamos, estamos dizendo: “Eu morro para mim mesmo, morro para minhas velhas práticas, eu quero novidade de vida, eu quero viver para o novo”.

A Vida cristã é morte para o velho. “Negue-se, toma tua cruz e segue-me”. Morra para você mesmo!