Viva Sem MentirasExemplo

MORANDO NA BABILÔNIA

Eu acredito que o mundo, a carne e o diabo estão vivos e bem, e auxiliados por nosso ceticismo, estão causando estragos em nossas almas e na sociedade.

Nossa guerra contra os três inimigos da alma não é uma guerra de armas físicas e bombas. Não é contra outras pessoas. É uma guerra contra mentiras. E o problema é menos ter que conter as mentiras e mais vivê-las.

A maioria das pessoas hoje não quer ter nada a ver com a fé em praça pública. A igreja é vista como parte do problema, não como a solução como costumava ser. Além do mais, com a inversão moral radical em torno da sexualidade humana, do gênero e da vida do nascituro, agora temos um baixo nível moral aos olhos de muitas pessoas.

Vivemos uma espécie de perseguição cultural e socioemocional. É cansativo. O estigma. A calúnia. A ferida em nossos corações.

O motivo literário usado pelos escritores das escrituras para esse tipo de experiência cultural é o exílio.

O apóstolo Pedro abre sua carta do Novo Testamento com “Aos eleitos de Deus, exilados...” e termina com “Aquela que está em Babilônia... envia-lhe saudações.” (Veja 1 Pedro 1:1 e 5:13.)

Em um mundo pré-digital, para experimentar a dissonância cognitiva do exílio, você tinha que frequentar uma universidade extremamente longe ou morar no centro urbano de uma metrópole como Tóquio ou Los Angeles. Agora tudo que você precisa é de um smartphone e Wi-Fi.

A Babilônia não é um lugar fácil de se viver. Sentimos um deslocamento e um desequilíbrio.

Cada dia pode parecer mais uma guerra em nossas almas, um ataque espiritual à nossa fé, uma luta para permanecer firme, para permanecer fiel a Jesus, do que para permanecer feliz e em paz.

Quando você é uma visível minoria sob constante pressão para adaptar-se, não pode deixar de pensar: "Será que estou louco para acreditar no que acredito? Para viver como vivo?"

Mas e se o exílio pudesse ser bom para nós?

E se o exílio for algo para lutar, mas não para temer?

E se, em vez de nos separarmos, nos uníssemos?

E se ao invés de perdermos nossas almas na Babilônia, nós as descobríssemos?

Em que você sente mais pressão para se adequar na Babilônia da cultura atual? Como viver na Babilônia pode fortalecer, em vez de enfraquecer, sua fé?