"Saul-Vai-Com-as-Outras"Exemplo
Vimos que o propósito de Deus para seu povo era que ele se sobressaísse diante das demais nações. O desejo do Senhor era que Israel se destacasse dos outros povos, tanto pela graça do Senhor sobre eles, como por sua obediência.
É assim que o Senhor age: Ele faz transbordar de CARISMA - que nada mais é do que a unção e o favor de Deus em operação - todo aquele cujo CARÁTER está firmado em Seus princípios e valores.
Infelizmente, os israelitas preferiram ser iguais aos povos estrangeiros, então seu processo de seleção para a escolha do futuro rei seguiu os mesmos parâmetros dessas nações: eles julgaram com seus olhos e não com seu espírito.
Eles acabaram optando por Saul, o homem mais alto do povo, que se distinguia do ombro para cima. Eles decidiram conforme a aparência e as aparências enganam.
Se os israelitas tivessem consultado a Deus, teriam descoberto que Saul era extremamente inseguro. Quando o profeta Samuel profetizou que ele seria o futuro rei, Saul respondeu: “Porventura, não sou benjamita, da menor das tribos de Israel? E a minha família, a menor de todas as famílias da tribo de Benjamim?”.
Agora, veja a lista de privilégios que um rei poderia requerer para si: servos e servas, carros, cavaleiros, soldados, servidores para seus negócios, trabalhadores para suas terras, perfumistas, cozinheiras, padeiras, o melhor da lavoura, parte dos rebanhos, jumentos e a lealdade de seus súditos (1 Samuel 8:11-17). Mas nem com todas essas vantagens, Saul se animou a virar rei!
Os israelitas poderiam vê-lo como um gigante poderoso, mas a auto-estima de Saul era tão baixa, que ele se via com o menor da menor tribo de Israel. Tanto que, no dia de sua apresentação real, Saul ficou escondido entre a bagagem. Sabe por quê? Porque ele tinha medo de rejeição!
Nem com toda a aprovação popular Saul deixou de se sentir rejeitado. Na verdade, quanto mais desaprovação ele recebia, mais ele buscava ser aceito. E quanto mais aprovação recebia, de mais ele precisava.
Isso é a prova de que a popularidade não produz confiança. O inseguro pode até ampliar seu círculo de influência, mas isso só agrava seu receio de ser rejeitado. Ele, então, busca agradar a todos para se sentir mais seguro de si e acaba se tornando dependente e escravo da aprovação das pessoas.
As Escrituras
Sobre este Plano
Apesar de ter vivido em uma época em que não havia redes sociais, o rei Saul passou sua vida inteira buscando obter a aprovação de seus seguidores. Sua história tem muito a nos ensinar sobre os perigos da busca por popularidade e como podemos evitar cair nas armadilhas da “síndrome de agradar a todos”.
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Gostaríamos de agradecer ao Isabella Barros por fornecer este plano. Para mais informações, visite: http://princesadeefeso.wordpress.com/