Orações perigosasExemplo

É provável que você tenha consciência de que deveria orar mais. E com mais paixão. Mais fé. Quer falar com Deus e ouvi‑lo, compartilhar de uma conversa íntima como faria com seu cônjuge ou melhor amigo. Mas não sabe muito bem como. É provável também que você viva em uma zona de conforto em relação a Deus, nem pega fogo, nem morre de frio. Suas orações são mornas. 

Cristo nos ensinou que Deus odeia orações espalhafatosas. E talvez este seja o motivo pelo qual as suas orações sejam tão sem graça, porque você exagera na cautela ao orar. As orações que movem Deus são simples, autênticas e profundamente sinceras. Jesus conversa com o Pai no jardim do Getsêmani, pouco antes de dar a vida na cruz. Ciente do que estava por vir, perguntou a Deus se havia algum outro jeito. Então ele, J-E-S-U-S, o Filho de Deus, fez uma oração vulnerável e perigosa de submissão: “contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. 

Quando procuramos nos comunicar com Deus por meio de uma oração verdadeira, vulnerável e íntima, ele estoura a bolha do “O que eu ganho com isso?” e nos convida a confiar nele quando não sabemos o que ele fará a seguir. 

Jesus nunca nos pede para fazermos algo que ele próprio não faria. Ele também vivia uma fé perigosa. Tocava em leprosos. Demonstrava graça para com as prostitutas e se posicionava cheio de coragem diante do perigo. Depois nos disse que podíamos fazer o que ele fizera – e ainda mais. Por isso, não podemos nos dar por satisfeitos pedindo “Deus, abençoe nossa comida” ou “sê comigo hoje”. Quando começamos a pedir coisas como “sonda-me, quebranta-me, envia-me” em oração, podemos ter de atravessar vales. Enfrentar ataques. Provações. Sofrimento. Dificuldades. Esmorecimento. Até ficar de coração partido. Mas também haverá a alegria da fé, o assombro dos milagres, o alívio da entrega e o prazer de agradar a Deus.

Você está preparado para mais? Cansou de não se arriscar? Está pronto para fazer orações audaciosas, cheias de fé, que honrem a Deus e transformem o mundo e vidas? 

É hora de parar de fazer orações seguras.
É hora de começar a conversar com Deus, conversar de verdade – e de ouvi-lo de verdade.
É hora de fazer orações perigosas.