Segurança Eterna Exemplo
As Principais Objeções
Quase todas as objeções levantadas contra a doutrina da segurança eterna falham em distinguir de forma correta entre relacionamento e comunhão, entre salvação e discipulado, e até mesmo entre o julgamento eterno de Deus e Seu julgamento temporal. Quando passamos a entender essas distinções, as objeções desaparecem.
Quando um homem tem um filho, um relacionamento se inicia. É uma relação entre pai e filho. Isso é permanente. Não importa o quão vergonhosamente o menino possa se comportar, ele ainda é filho de seu pai. Mas se o relacionamento entre pai e filho é agradável depende da comunhão entre os dois. Se o menino foge de casa e até muda de nome, o relacionamento ainda existe, mas a comunhão não. Para a comunhão ser restaurada, o menino deve voltar para casa e pedir perdão ao pai e submeter-se à sua autoridade. Essa distinção entre relacionamento e comunhão ajuda a explicar como um filho de Deus pode concebivelmente fugir de seu Pai e até mesmo negar a fé e o histórico familiar, mas permanecer cristão. O relacionamento que ele tem com seu Pai celestial nunca mudará. É uma relação entre pai e filho. Mas esse relacionamento só pode ser desfrutado por meio da comunhão pessoal com seu Pai. Quando entendemos a diferença entre relacionamento e comunhão, também podemos entender como alguém pode morrer em um acidente de carro com um pecado não confessado e ainda assim ir para o céu. A confissão de um pecado conhecido é a condição exigida por Deus para a comunhão. A confissão não tem nada a ver com relacionamento. O cristão que morre com um pecado não confessado ainda tem o relacionamento entre Pai e filho, mas morre fora da comunhão com seu Pai.
Às vezes, uma passagem nos descreve do ponto de vista de nossa posição em Cristo no céu, ou de nossa condição aqui na terra. Em nossa posição, já somos santos diante de Deus; mas em nossa condição, podemos ser espirituais ou carnais, controlados pelo Espírito ou pela carne. À medida que nos concentramos em nossa posição em Cristo, nossa condição lentamente se adapta à nossa posição. Quando Deus diz para sermos santos porque Ele é santo, Ele está chamando para melhorar nossa condição. Quando Ele nos diz que somos santificados em Cristo, Ele quer dizer que já somos perfeitamente santos em nossa posição. Nossa posição está intacta e segura. Assim, um grupo de pessoas profanas, como os coríntios, pode ser rotulado de “santificados”. Eles eram santos em sua posição, mas profanos em sua condição. Paulo nunca os ameaçou com perda de posição por causa de sua condição. Em vez disso, ele apelou para a melhoria de sua condição com base em sua posição.
Sobre este Plano
Este devocional de 7 dias ajudará você a entender porque sua salvação em Cristo está segura e a adotar o estilo de vida que Deus quer que você viva.
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