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Gênesis 31:8-55

Gênesis 31:8-55 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Se ele dizia: “As crias salpicadas serão o seu salário”, todos os rebanhos geravam filhotes salpicados, mas, se ele dizia: “As listradas serão o seu salário”, todos os rebanhos geravam filhotes listrados. Foi Deus quem tirou os rebanhos do pai de vocês e os deu a mim. ― Na época do acasalamento, tive um sonho em que olhei e vi que os bodes que fecundavam o rebanho eram listrados, salpicados e malhados. O anjo de Deus me disse no sonho: “Jacó!”. Eu respondi: “Aqui estou”. Então, ele disse: “Levante os olhos e veja que todos os bodes que fecundam o rebanho são listrados, salpicados e malhados, porque tenho visto tudo o que Labão lhe fez. Eu sou o Deus de Betel, onde você ungiu uma coluna e me fez um voto. Saia agora desta terra e volte para a terra dos seus parentes”. Raquel e Lia responderam a Jacó: ― Será que ainda temos alguma herança na casa do nosso pai? Não nos considera ele como estrangeiras? Não apenas nos vendeu, como também gastou tudo o que nos era devido! Certamente, toda a riqueza que Deus tirou do nosso pai é nossa e dos nossos filhos. Portanto, faça tudo quanto Deus lhe falou. Então, Jacó se preparou, colocou os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos e conduziu todo o seu rebanho, ou seja, todos os bens em rebanho que havia adquirido em Padã-Arã, para ir até o seu pai, Isaque, na terra de Canaã. Enquanto Labão tinha saído para tosquiar as suas ovelhas, Raquel roubou os ídolos domésticos que pertenciam ao seu pai. Foi assim que Jacó enganou Labão, o arameu, fugindo sem lhe dizer nada. Ele fugiu com tudo o que tinha e, atravessando o Eufrates, foi em direção aos montes de Gileade. Três dias depois, Labão foi informado de que Jacó tinha fugido. Tomando consigo os seus parentes, perseguiu Jacó por sete dias e o alcançou nos montes de Gileade. Então, à noite, Deus veio a Labão, o arameu, e o advertiu em sonho: ― Cuidado com o que você dirá a Jacó, quer bom, quer mau. Labão alcançou Jacó, que estava acampado nos montes de Gileade. Então, Labão e os seus parentes acamparam ali também. Ele perguntou a Jacó: ― Que foi que você fez? Não só me enganou, mas também raptou as minhas filhas como se fossem prisioneiras de guerra. Por que você me enganou, fugindo em segredo, sem me dizer nada? Eu o teria despedido com alegria e com cantos, ao som dos tamborins e das harpas. Você nem sequer me deixou beijar os meus netos e as minhas filhas. Você agiu como um tolo. Eu tenho poder para fazer o mal contra você, mas, na noite passada, o Deus do pai de vocês me advertiu: “Cuidado com o que você dirá a Jacó, quer bom, quer mau”. Agora, se você partiu porque tinha saudade da casa do seu pai, por que roubou os meus deuses? Jacó respondeu a Labão: ― Tive medo, pois pensei que o senhor tiraria as suas filhas de mim à força. Quanto aos seus deuses, quem for encontrado com eles não ficará vivo. Na presença dos nossos parentes, veja o senhor mesmo se está aqui comigo qualquer coisa que lhe pertença, e, se estiver, leve‑a de volta. Ora, Jacó não sabia que Raquel os havia roubado. Então, Labão entrou na tenda de Jacó, e nas tendas de Lia e das duas servas, mas não encontrou nada. Depois de sair da tenda de Lia, entrou na tenda de Raquel. Raquel tinha colocado os ídolos dentro da sela do camelo e estava sentada sobre eles. Labão vasculhou toda a tenda, mas não encontrou nada. Raquel disse ao pai: ― Não se irrite, meu senhor, por não poder me levantar na sua presença, pois estou com o fluxo das mulheres. Ele procurou os ídolos, mas não os encontrou. Jacó ficou irado e queixou‑se a Labão: ― Qual foi o meu crime? Qual é o meu pecado para que o senhor me persiga furiosamente? Já vasculhou tudo o que me pertence. Caso tenha encontrado algo que lhe pertença, coloque aqui na frente dos meus parentes e dos seus, e que eles julguem entre nós dois. ― Eu estive com o senhor nestes vinte anos, e nenhuma das suas ovelhas e cabras abortou, nem jamais comi um só carneiro do seu rebanho. Eu nunca lhe levava os animais despedaçados por feras; eu mesmo assumia o prejuízo. O senhor reivindicava de mim o pagamento por todo animal roubado de dia ou de noite. O calor me consumia de dia; o frio, de noite; tampouco eu conseguia dormir. Foi assim nos vinte anos em que fiquei na sua casa. Trabalhei para o senhor catorze anos por suas duas filhas e seis anos pelos seus rebanhos; o senhor alterou o meu salário dez vezes. Se o Deus do meu pai, o Deus de Abraão, o Temor de Isaque, não estivesse comigo, certamente o senhor me despediria de mãos vazias. Deus, porém, viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos e, na noite passada, ele manifestou a sua decisão. Labão respondeu a Jacó: ― As filhas são minhas filhas, os filhos são meus filhos, os rebanhos são meus rebanhos. Tudo o que você vê é meu. Que posso fazer por estas minhas filhas ou pelos filhos que delas nasceram? Portanto, venha, façamos agora, você e eu, uma aliança que sirva de testemunho entre nós dois. Então, Jacó tomou uma pedra, colocou‑a em pé como coluna e disse aos seus parentes: ― Juntem algumas pedras. Eles apanharam pedras e as amontoaram. Depois, comeram ali, junto ao monte de pedras. Labão o chamou Jegar-Saaduta, e Jacó o chamou Galeede. Labão disse: ― Este monte de pedras é, no dia de hoje, uma testemunha entre mim e você. Por isso, foi chamado Galeede. Foi também chamado Mispá, porque Labão declarou: ― Que o SENHOR nos vigie, a mim e a você, quando estivermos separados um do outro. Se você maltratar as minhas filhas, tomando outras mulheres além delas, ainda que ninguém saiba, lembre‑se de que Deus é testemunha entre mim e você. Labão ainda disse a Jacó: ― Aqui estão este monte de pedras e esta coluna que coloquei entre mim e você; são testemunhas de que nem eu nem você passaremos deste monte de pedras e desta coluna para fazermos mal um ao outro. Que o Deus de Abraão, o deus de Naor e os deuses do pai deles julguem entre nós. Então, Jacó fez um juramento em nome do Temor de Isaque, o seu pai. Ofereceu um sacrifício no monte e chamou os parentes que lá estavam para uma refeição. Depois de comerem, passaram a noite ali. Bem cedo, na manhã seguinte, Labão beijou os seus netos e as suas filhas e os abençoou; depois, voltou para a sua casa.

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Gênesis 31:8-55 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Se ele dizia: Os salpicados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam salpicados; e se dizia: Os listados serão o teu salário, então, os rebanhos todos davam listados. Assim, Deus tomou o gado de vosso pai e mo deu a mim. Pois, chegado o tempo em que o rebanho concebia, levantei os olhos e vi em sonhos que os machos que cobriam as ovelhas eram listados, salpicados e malhados. E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui! Ele continuou: Levanta agora os olhos e vê que todos os machos que cobrem o rebanho são listados, salpicados e malhados, porque vejo tudo o que Labão te está fazendo. Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai desta terra e volta para a terra de tua parentela. Então, responderam Raquel e Lia e lhe disseram: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? Não nos considera ele como estrangeiras? Pois nos vendeu e consumiu tudo o que nos era devido. Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te disse. Então, se levantou Jacó e, fazendo montar seus filhos e suas mulheres em camelos, levou todo o seu gado e todos os seus bens que chegou a possuir; o gado de sua propriedade que acumulara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai. E Jacó logrou a Labão, o arameu, não lhe dando a saber que fugia. E fugiu com tudo o que lhe pertencia; levantou-se, passou o Eufrates e tomou o rumo da montanha de Gileade. No terceiro dia, Labão foi avisado de que Jacó ia fugindo. Tomando, pois, consigo a seus irmãos, saiu-lhe no encalço, por sete dias de jornada, e o alcançou na montanha de Gileade. De noite, porém, veio Deus a Labão, o arameu, em sonhos, e lhe disse: Guarda-te, não fales a Jacó nem bem nem mal. Alcançou, pois, Labão a Jacó. Este havia armado a sua tenda naquela montanha; também Labão armou a sua com seus irmãos, na montanha de Gileade. E disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me lograste e levaste minhas filhas como cativas pela espada? Por que fugiste ocultamente, e me lograste, e nada me fizeste saber, para que eu te despedisse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa? E por que não me permitiste beijar meus filhos e minhas filhas? Nisso procedeste insensatamente. Há poder em minhas mãos para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou, ontem à noite, e disse: Guarda-te, não fales a Jacó nem bem nem mal. E agora que partiste de vez, porque tens saudade da casa de teu pai, por que me furtaste os meus deuses? Respondeu-lhe Jacó: Porque tive medo; pois calculei: não suceda que me tome à força as suas filhas. Não viva aquele com quem achares os teus deuses; verifica diante de nossos irmãos o que te pertence e que está comigo e leva-o contigo. Pois Jacó não sabia que Raquel os havia furtado. Labão, pois, entrou na tenda de Jacó, na de Lia e na das duas servas, porém não os achou. Tendo saído da tenda de Lia, entrou na de Raquel. Ora, Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre eles; apalpou Labão toda a tenda e não os achou. Então, disse ela a seu pai: Não te agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho com as regras das mulheres. Ele procurou, contudo não achou os ídolos do lar. Então, se irou Jacó e altercou com Labão; e lhe disse: Qual é a minha transgressão? Qual o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? Havendo apalpado todos os meus utensílios, que achaste de todos os utensílios de tua casa? Põe-nos aqui diante de meus irmãos e de teus irmãos, para que julguem entre mim e ti. Vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca perderam as crias, e não comi os carneiros de teu rebanho. Nem te apresentei o que era despedaçado pelas feras; sofri o dano; da minha mão o requerias, tanto o furtado de dia como de noite. De maneira que eu andava, de dia consumido pelo calor, de noite, pela geada; e o meu sono me fugia dos olhos. Vinte anos permaneci em tua casa; catorze anos te servi por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho; dez vezes me mudaste o salário. Se não fora o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, por certo me despedirias agora de mãos vazias. Deus me atendeu ao sofrimento e ao trabalho das minhas mãos e te repreendeu ontem à noite. Então, respondeu Labão a Jacó: As filhas são minhas filhas, os filhos são meus filhos, os rebanhos são meus rebanhos, e tudo o que vês é meu; que posso fazer hoje a estas minhas filhas ou aos filhos que elas deram à luz? Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu, que sirva de testemunho entre mim e ti. Então, Jacó tomou uma pedra e a erigiu por coluna. E disse a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras e fizeram um montão, ao lado do qual comeram. Chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; Jacó, porém, lhe chamou Galeede. E disse Labão: Seja hoje este montão por testemunha entre mim e ti; por isso, se lhe chamou Galeede e Mispa, pois disse: Vigie o SENHOR entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro. Se maltratares as minhas filhas e tomares outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti. Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti. Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá. O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai. E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; comeram pão e passaram a noite na montanha. Tendo-se levantado Labão pela madrugada, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; e, partindo, voltou para sua casa.

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Gênesis 31:8-55 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Se ele dizia: ‘Os salpicados serão o seu salário’, o rebanho começava a dar crias salpicadas. E, quando mudava de ideia e dizia: ‘Os listrados serão o seu salário’, então o rebanho inteiro dava crias listradas. Desse modo, Deus tirou os animais de seu pai e os deu a mim. “Certa vez, na época do acasalamento, tive um sonho e vi que os bodes que se acasalavam com as cabras eram listrados, salpicados e malhados. Então, em meu sonho, o anjo de Deus me disse: ‘Jacó!’. E eu respondi: ‘Aqui estou!’. “E o anjo disse: ‘Levante os olhos e você verá que apenas os machos listrados, salpicados e malhados estão se acasalando com as fêmeas de seu rebanho, pois vejo como Labão tem tratado você. Eu sou o Deus que lhe apareceu em Betel, o lugar onde você ungiu a coluna de pedra e fez seu voto a mim. Agora, apronte-se, saia desta terra e volte à sua terra natal’”. Raquel e Lia responderam: “Da nossa parte, tudo bem! Afinal, não herdaremos coisa alguma da riqueza de nosso pai. Ele reduziu nossos direitos aos mesmos que têm as mulheres estrangeiras. Depois que nos vendeu, desperdiçou todo o dinheiro que você pagou por nós. Toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai e deu a você é, por direito, nossa e de nossos filhos. Por isso, faça o que Deus ordenou”. Então Jacó montou suas mulheres e seus filhos em camelos e conduziu adiante todos os seus rebanhos. Juntou todos os bens que havia adquirido em Padã-Arã e partiu para a terra de Canaã, onde vivia Isaque, seu pai. Quando partiram, Labão estava num lugar afastado, tosquiando suas ovelhas. Raquel roubou os ídolos da casa que pertenciam a seu pai e os levou consigo. Assim, Jacó enganou Labão, o arameu, partindo sem avisá-lo de que iam embora. Jacó levou todos os seus bens e atravessou o rio Eufrates, rumo à região montanhosa de Gileade. Três dias depois, Labão foi informado de que Jacó havia fugido. Reuniu um grupo de parentes e saiu em perseguição a Jacó. Sete dias depois o alcançou, na região montanhosa de Gileade. Na noite anterior, porém, Deus havia aparecido em sonho a Labão, o arameu, e dito a ele: “Estou avisando: deixe Jacó em paz!”. Labão o alcançou enquanto Jacó estava acampado na região montanhosa de Gileade e armou seu acampamento ali perto. “O que você fez?”, perguntou Labão. “Como ousou me enganar e levar minhas filhas embora, como se fossem prisioneiras de guerra? Por que fugiu em segredo? Por que me enganou? E por que não avisou que desejava partir? Eu lhe teria dado uma festa de despedida, com canções e música, ao som de tamborins e harpas. Por que não me deixou beijar minhas filhas e meus netos e me despedir deles? Você agiu de forma extremamente tola! Eu poderia destruí-lo, mas o Deus de seu pai me apareceu ontem à noite e me advertiu: ‘Deixe Jacó em paz!’. Entendo sua vontade de partir e seu desejo de voltar à casa de seu pai. Mas por que roubou meus deuses?” Jacó respondeu: “Fugi porque tive medo. Pensei que o senhor tiraria suas filhas de mim à força. Quanto a seus deuses, veja se consegue encontrá-los, e quem os tiver roubado deve morrer! Se encontrar qualquer outra coisa que lhe pertença, identifique-a diante de todos estes nossos parentes, e eu a devolverei”. Jacó, porém, não sabia que Raquel havia roubado os ídolos da casa. Labão foi procurar primeiro na tenda de Jacó e, depois, nas tendas de Lia e das duas servas, mas nada encontrou. Por fim, entrou na tenda de Raquel. Acontece que Raquel havia pego os ídolos da casa e os escondido na sela do seu camelo, e estava sentada em cima deles. Quando Labão terminou de vasculhar toda a sua tenda sem encontrar os ídolos, Raquel disse ao pai: “Por favor, perdoe-me por não me levantar para o senhor, mas estou em meu período menstrual”. Labão continuou a busca, mas não encontrou os ídolos da casa. Jacó se enfureceu e discutiu com Labão. “Qual foi o meu crime?”, perguntou ele. “O que fiz de errado para o senhor me perseguir como se eu fosse um criminoso? O senhor vasculhou todos os meus bens. Por acaso encontrou algum objeto que lhe pertença? Coloque-o aqui, diante de nossos parentes, para que todos vejam. Que eles julguem entre nós dois! “Estive vinte anos com o senhor, cuidando de seus rebanhos. Ao longo de todo esse tempo, suas ovelhas e cabras nunca abortaram. Não me servi de um carneiro sequer de seu rebanho para alimento. Quando algum deles era despedaçado por um animal selvagem, eu nunca lhe mostrava a carcaça. Não, eu mesmo arcava com o prejuízo! O senhor me obrigava a pagar por todo animal roubado, quer à plena luz do dia, quer na escuridão da noite. “Trabalhei para o senhor em dias de calor escaldante e também em noites frias e insones. Sim, por vinte anos trabalhei feito um escravo em sua casa! Trabalhei catorze anos por suas duas filhas e, depois, mais seis anos para formar meu rebanho. E dez vezes o senhor mudou meu salário. De fato, se o Deus de meu pai não estivesse comigo, o Deus de Abraão e o Deus temível de Isaque, o senhor teria me mandado embora de mãos vazias. Mas Deus viu como fui maltratado, apesar de meu árduo trabalho. Por isso ele lhe apareceu na noite passada e o repreendeu!” Labão respondeu a Jacó: “Essas mulheres são minhas filhas, as crianças são meus netos, e os rebanhos são meus rebanhos. Na verdade, tudo que você vê é meu. Mas o que posso fazer agora por minhas filhas e pelos filhos delas? Façamos, portanto, você e eu, uma aliança que sirva de testemunho do nosso compromisso”. Então Jacó pegou uma pedra e a colocou em pé como monumento. Em seguida, disse aos membros de sua família: “Juntem algumas pedras”. Eles pegaram as pedras e as amontoaram. Jacó e Labão se sentaram perto do monte de pedras e fizeram uma refeição para selar a aliança. A fim de comemorar a ocasião, Labão chamou o lugar de Jegar-Saaduta, e Jacó o chamou de Galeede. Labão declarou: “Este monte de pedras servirá de testemunha para nos lembrar da aliança que fizemos hoje”. Isso explica por que o lugar foi chamado de Galeede. Também foi chamado de Mispá, pois Labão disse: “Vigie o SENHOR a você e a mim para garantir que guardaremos esta aliança quando estivermos longe um do outro. Se você maltratar minhas filhas ou se casar com outras mulheres, mesmo que ninguém mais veja, Deus verá. Ele é testemunha desta aliança entre nós.” “Veja este monte de pedras”, prosseguiu Labão. “Veja também este monumento que levantei entre nós dois. Estão entre mim e você como testemunhas dos nossos votos. Nunca atravessarei para o lado de lá do monte de pedras a fim de prejudicá-lo, e você jamais deve atravessar para o lado de cá a fim de prejudicar-me. Invoco o Deus de nossos antepassados, o Deus de seu avô Abraão e o Deus de meu avô Naor, para que sirva de juiz entre nós.” Assim, diante do Deus temível de seu pai Isaque, Jacó jurou respeitar a linha divisória. Então Jacó ofereceu sacrifício a Deus na montanha e convidou todos para a refeição comemorativa. Depois de comerem, passaram a noite ali. Na manhã seguinte, Labão se levantou cedo, beijou seus netos e suas filhas e os abençoou. Depois, partiu e voltou para casa.

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Gênesis 31:8-55 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Se ele dizia: ‘Os salpicados serão o seu salário’, então os rebanhos geravam animais salpicados; e se ele dizia: ‘Os listrados serão o seu salário’, então os rebanhos geravam animais listrados. Dessa forma, Deus tirou os rebanhos de seu pai e os deu para mim”. E Jacó continuou: “Quando chegava o tempo do acasalamento, vi em sonhos que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, salpicados e malhados. E o Anjo de Deus me disse em sonho: ‘Jacó!’ Eu respondi: ‘Aqui estou!’ Então ele disse: ‘Veja que todos os machos que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados, porque tenho visto tudo o que Labão tem feito a você. Sou o Deus de Betel, onde você ungiu uma coluna e fez um voto. Levante-se e saia agora desta terra e volte para a terra dos seus parentes’ ”. Raquel e Lia responderam a Jacó: “Que podemos esperar do nosso pai? Pois ele nos tratou como se fôssemos estrangeiras! Além de nos vender, acabou com os nossos bens que eram nossos por direito. Toda essa riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus mandou”. Então Jacó levantou-se, montou seus filhos e suas mulheres nos camelos, e conduziu todos os seus rebanhos e todas as riquezas que tinha conseguido ajuntar em Padã-Arã. E foi em direção à terra de Canaã, para a casa do seu pai Isaque. Enquanto Labão tosquiava as ovelhas, Raquel roubou os ídolos da casa que pertenciam ao seu pai. E Jacó enganou o arameu Labão, fugindo às escondidas. Ele fugiu com tudo o que tinha. Atravessou o rio Eufrates e foi em direção à montanha de Gileade. Só três dias depois Labão ficou sabendo que Jacó tinha fugido. Reuniu vários homens de sua família e saiu em perseguição a Jacó. Depois de sete dias de viagem, alcançou Jacó na montanha de Gileade. De noite, porém, Deus falou com o arameu Labão por meio de um sonho e lhe disse: “Cuidado com o que você vai fazer! Não fale a Jacó nem bem nem mal”. Finalmente Labão alcançou Jacó, que tinha armado sua tenda na montanha de Gileade. Labão, com os seus homens, armou a sua tenda na mesma montanha. E disse Labão a Jacó: “O que você fez? Além de me enganar, ainda levou minhas filhas como se fossem prisioneiras de guerra. Por que você me enganou e saiu às escondidas? Por que não me contou o seu plano para que eu pudesse celebrar a sua partida com uma grande festa, com canções, com tamborins e com harpa? Você nem me deu a oportunidade de beijar meus netos e minhas filhas. Nisso você agiu com insensatez. Tenho poder para fazer mal a vocês, mas o Deus do seu pai Isaque me apareceu ontem à noite, e disse: ‘Cuidado com o que você vai fazer! Não fale a Jacó nem bem nem mal’. Você partiu porque tinha saudade da casa de seu pai, mas por que você roubou os meus deuses?” Jacó respondeu-lhe: “Eu fugi assim porque fiquei com medo, pois pensei que você tiraria as suas filhas à força de mim. Mas quanto aos seus deuses, não ficará vivo aquele que estiver com eles. Verifique na presença dos nossos parentes o que pertence a você. Se encontrar alguma coisa, leve-a de volta”. Jacó não sabia que Raquel tinha roubado os deuses. Então Labão entrou na tenda de Jacó, na de Lia e de suas servas, mas nada achou. Depois de sair da tenda de Lia, entrou na tenda de Raquel. Acontece que Raquel tinha colocado os ídolos na sela do seu camelo e estava sentada em cima deles. Labão procurou por toda a tenda, mas nada encontrou. Então ela disse ao seu pai: “Peço desculpas, meu senhor, por não poder me levantar na sua presença, pois estou no período mensal das mulheres”. Ele vasculhou toda a tenda mas não encontrou os ídolos do lar. Jacó ficou zangado e queixou-se a Labão: “Qual foi a minha transgressão? Que pecado cometi, para me perseguir de maneira tão furiosa? Você já vasculhou todos os meus bens. Por acaso encontrou alguma coisa da sua casa? Coloque o que encontrou aqui, na frente dos meus parentes e dos seus. Eles vão julgar qual de nós está errado. “Estive com você vinte anos. Suas ovelhas e cabras nunca perderam as suas crias, e jamais me servi dos carneiros do seu rebanho para alimento. Eu nunca levei a você os animais despedaçados pelas feras; eu mesmo assumia o prejuízo. Você descontava tudo do meu salário, incluindo todo animal roubado de dia ou de noite. Trabalhei para você nas horas quentes do dia, bem como nas noites frias, ficando muitas noites sem dormir. Permaneci na sua casa vinte anos! Trabalhei quatorze anos para casar com as suas duas filhas, e seis anos para formar o meu rebanho. Dez vezes você mudou o meu salário. Se não fosse o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, e o Temor de Isaque, certamente você me mandaria embora de mãos vazias. Mas Deus viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos e, ontem à noite, ele preveniu você”. Então Labão respondeu a Jacó: “Estas mulheres são minhas filhas, estes filhos são meus. O mesmo posso dizer dos rebanhos e de tudo o que você tem. Tudo é meu. O que posso fazer por essas minhas filhas e pelos filhos que delas nasceram? Venha! Façamos um acordo, eu e você, que sirva de testemunho entre nós dois”. Então Jacó pegou uma pedra e fez dela uma coluna. E disse aos seus parentes: “Ajuntem pedras”. Eles buscaram pedras e fizeram uma pilha com elas. Labão chamou aquele lugar de Jegar-Saaduta. Jacó, no entanto, o chamou de Galeede. Labão disse: Que hoje esta pilha de pedras sirva de testemunho entre mim e você; por isso foi chamado de Galeede. Foi também chamado de Mispá porque Labão disse: “Que o SENHOR fique nos vigiando cada um de nós, quando estivermos separados, em relação a esse acordo. Se você maltratar as minhas filhas ou tomar outras mulheres além delas, eu estarei longe, mas Deus é testemunha entre mim e você”. Labão continuou: “Aqui está a pilha de pedras e esta coluna que ergui entre mim e você. Que sirvam de testemunhas do nosso compromisso de que não cruzaremos a linha para prejudicar um ao outro. Que o Deus de Abraão, de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós”. Assim Jacó fez um juramento em nome do temível Deus de seu pai Isaque. Então Jacó, ali no topo da montanha, ofereceu um sacrifício e chamou os parentes que lá estavam para comerem pão e passarem a noite juntos na montanha. Na manhã seguinte, Labão levantou cedo, beijou e abençoou as filhas e os netos, e foi para casa.

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Gênesis 31:8-55 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Se ele dizia: “Os salpicados serão o seu salário”, então todos os rebanhos davam salpicados; e, se ele dizia: “Os listrados serão o seu salário”, então os rebanhos todos davam listrados. Assim, Deus tirou o gado do pai de vocês e o deu a mim. — Pois, chegado o tempo em que os animais acasalavam, levantei os olhos e vi em sonhos que os machos que cobriam as ovelhas eram listrados, salpicados e malhados. E o Anjo de Deus me disse em sonho: “Jacó!” E eu respondi: “Eis-me aqui!” Ele continuou: “Levante agora os olhos e veja que todos os machos que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados, porque vejo tudo o que Labão está fazendo com você. Eu sou o Deus de Betel, onde você ungiu uma coluna, onde me fez um voto. Levante-se agora, saia desta terra e volte para a terra de sua parentela.” Então Raquel e Lia disseram: — Será que ainda existe para nós parte ou herança na casa de nosso pai? Não é verdade que ele nos considera como estrangeiras? Pois nos vendeu e consumiu tudo o que nos era devido. Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faça tudo o que Deus pediu que você fizesse. Então Jacó se levantou e, fazendo montar seus filhos e suas mulheres em camelos, levou todo o seu gado e todos os seus bens que chegou a possuir, o gado de sua propriedade que havia acumulado em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. Enquanto Labão tinha ido fazer a tosquia das ovelhas, Raquel roubou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai. E Jacó enganou Labão, o arameu, não revelando que tinha planos de fugir. E fugiu com tudo o que lhe pertencia. Levantou-se, passou o Eufrates e tomou o rumo dos montes de Gileade. No terceiro dia, Labão foi avisado de que Jacó ia fugindo. Reuniu os seus parentes e saiu no encalço de Jacó, por sete dias de viagem, e o alcançou nos montes de Gileade. De noite, porém, Deus veio em sonhos a Labão, o arameu, e lhe disse: — Cuidado! Não fale a Jacó nem bem nem mal. Labão alcançou Jacó. Este havia armado a sua tenda naqueles montes. Também Labão armou a sua tenda com os seus parentes, nos montes de Gileade. E Labão disse a Jacó: — Que foi que você fez? Você me enganou e levou as minhas filhas como se fossem prisioneiras de guerra. Por que você fugiu em segredo, e me enganou, e não me disse nada? Eu o teria despedido com alegria, com cânticos, com tamborins e com harpa. E por que não permitiu que eu beijasse meus netos e minhas filhas? Nisso você agiu como um tolo. Tenho em minhas mãos poder para fazer mal a vocês, mas ontem à noite o Deus do pai de vocês me falou e disse: “Cuidado! Não fale a Jacó nem bem nem mal.” E agora que você partiu de vez, pois está com saudades da casa de seu pai, por que roubou os meus deuses? Jacó respondeu: — Porque tive medo. Pensei assim: para que não aconteça que me tome à força as suas filhas. Que seja morto aquele com quem o senhor achar os seus deuses. Na presença de nossos parentes, verifique o que pertence ao senhor e, se estiver comigo, pode levar embora. Acontece que Jacó não sabia que Raquel os havia roubado. Labão entrou na tenda de Jacó, na tenda de Lia e na tenda das duas servas, mas não achou nada. Tendo saído da tenda de Lia, entrou na tenda de Raquel. Ora, Raquel havia pegado os ídolos do lar e, depois de colocá-los na sela de um camelo, estava sentada sobre eles. Labão apalpou toda a tenda e não os achou. Então Raquel disse ao pai: — Não fique zangado, meu senhor, por eu não poder me levantar na sua presença, pois estou no meu período menstrual. Ele procurou, mas não encontrou os ídolos do lar. Então Jacó ficou zangado e discutiu com Labão. Dirigiu-se a Labão, dizendo: — Qual é a minha transgressão? Qual o meu pecado, para o senhor me perseguir com tanta fúria? Havendo apalpado todos os meus utensílios, quais foram os utensílios de sua casa que o senhor encontrou? Coloque-os aqui diante dos meus parentes e dos seus parentes, para que julguem entre nós dois. Vinte anos eu estive com o senhor. As suas ovelhas e as suas cabras nunca perderam as crias, e não comi um só carneiro do seu rebanho. Não lhe apresentei os animais que eram despedaçados pelas feras; assumi o prejuízo. Da minha mão o senhor o requeria, tanto o roubado de dia como de noite. De maneira que eu andava, de dia consumido pelo calor, de noite, pela geada; e o meu sono me fugia dos olhos. Vinte anos permaneci em sua casa. Catorze anos trabalhei para o senhor pelas suas duas filhas e seis anos trabalhei para conseguir o seu rebanho; dez vezes o senhor mudou o meu salário. Se não fosse o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, por certo o senhor me despediria agora de mãos vazias. Mas Deus viu o meu sofrimento e o trabalho das minhas mãos e ontem à noite ele repreendeu o senhor. Então Labão respondeu a Jacó: — As filhas são minhas filhas, os filhos são meus netos, os rebanhos são meus rebanhos, e tudo o que você está vendo é meu. Que posso fazer hoje a estas minhas filhas ou aos filhos que elas deram à luz? Venha, pois, e façamos uma aliança, eu e você, que sirva de testemunho entre mim e você. Então Jacó tomou uma pedra e a erigiu por coluna. E disse aos seus parentes: — Ajuntem pedras. Eles foram ajuntar pedras e fizeram um montão, ao lado do qual comeram. Labão deu-lhe o nome de Jegar-Saaduta, mas Jacó lhe chamou Galeede. E Labão disse: — Seja hoje este montão de pedras por testemunha entre mim e você. Por isso foi chamado de Galeede e Mispa, pois disse: — Que o SENHOR vigie entre mim e você e nos julgue quando estivermos separados um do outro. Se você maltratar as minhas filhas e tomar outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, lembre-se de que Deus é testemunha entre mim e você. E Labão continuou: — Eis aqui este montão de pedras e esta coluna que levantei entre mim e você. Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei para o lado de lá do montão e você não passará para o lado de cá do montão e da coluna. O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E Jacó jurou pelo Temor de Isaque, seu pai. E Jacó ofereceu um sacrifício na montanha e convidou seus parentes para uma refeição. Eles comeram e passaram a noite na montanha. Na manhã seguinte, Labão se levantou de madrugada, beijou os seus netos e as suas filhas e os abençoou. E, partindo, voltou para a sua casa.

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Gênesis 31:8-55 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Quando ele dizia: “Os cabritos com manchas serão o seu salário”, aí as fêmeas tinham crias manchadas. E, quando ele dizia: “Os cabritos listados serão o seu salário”, aí as crias saíam todas listadas. Foi assim que Deus tirou os rebanhos do pai de vocês e os deu a mim. — Um dia, quando os animais estavam no tempo do cruzamento, eu tive um sonho. Eu vi que os bodes que cobriam as fêmeas eram listados, malhados e manchados. O Anjo de Deus me chamou pelo nome, e eu respondi: “Aqui estou.” Então ele continuou: “Veja! Todos os bodes que estão cruzando são listados, malhados e manchados. Eu estou fazendo com que isso aconteça porque tenho visto o que Labão está fazendo com você. Eu sou o Deus que apareceu a você em Betel, onde você me dedicou uma pedra, derramando azeite sobre ela, e onde você me fez uma promessa. Agora prepare-se, saia desta terra e volte para a terra onde você nasceu.” Então Raquel e Leia responderam: — Não sobrou nada para herdarmos do nosso pai. Ele nos trata como se fôssemos estrangeiras. Ele até nos vendeu e depois gastou todo o dinheiro que recebeu como pagamento. Toda a riqueza que Deus tirou do nosso pai é nossa e dos nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus mandou. Jacó se preparou para voltar a Canaã, onde morava Isaque, o seu pai. Fez com que os seus filhos e as suas mulheres montassem os camelos, ajuntou tudo o que tinha e partiu, levando todos os animais que havia conseguido com o seu trabalho na Mesopotâmia. Labão, o pai de Raquel, havia ido para outro lugar a fim de cortar a lã das suas ovelhas; e, enquanto ele estava fora, Raquel roubou as imagens dos deuses da casa dele. Foi assim que Jacó, sem avisar que ia embora, enganou Labão, o arameu, fugindo com tudo o que tinha. Atravessou o rio Eufrates e foi na direção da região montanhosa de Gileade. Três dias depois Labão ficou sabendo que Jacó havia fugido. Ele reuniu os seus parentes e foi atrás de Jacó. Sete dias depois, Labão alcançou Jacó na região montanhosa de Gileade. Naquela noite Deus apareceu num sonho a Labão, o arameu, e disse: — Cuidado! Não faça nada a Jacó. Labão alcançou Jacó na região montanhosa de Gileade, onde ele estava acampado. E Labão e os seus parentes acamparam no mesmo lugar. Aí Labão disse a Jacó: — Por que foi que você me enganou, levando as minhas filhas como se fossem prisioneiras de guerra? Por que você me enganou, fugindo desse jeito, sem me dizer nada? Se você tivesse falado comigo, eu teria preparado uma festa alegre de despedida, com canções acompanhadas de pandeiros e de liras. Você nem me deixou beijar os meus netos e as minhas filhas. O que você fez foi coisa de gente sem juízo. Eu poderia ter feito muito mal a vocês, mas na noite passada o Deus do seu pai me disse assim: “Cuidado! Não faça nada a Jacó.” Eu sei que você foi embora porque tinha saudades de casa. Mas por que foi que você roubou as imagens dos deuses da minha casa? Jacó respondeu: — Eu fiquei com medo, pois pensei que o senhor ia me tirar as suas filhas à força. Mas, se o senhor achar as suas imagens com alguém aqui, essa pessoa será morta. Os nossos parentes são testemunhas: se o senhor encontrar aqui qualquer coisa que seja sua, pode levar. Acontece que Jacó não sabia que Raquel havia roubado as imagens. Labão entrou na barraca de Jacó, depois na de Leia e depois na das duas escravas, porém não encontrou as suas imagens. Então foi para a barraca de Raquel. Aí ele procurou em toda parte, porém não achou nada, pois Raquel havia posto as imagens numa sela de camelo e estava sentada em cima. Ela disse ao pai: — O senhor não fique zangado comigo por eu não me levantar, mas é que estou menstruada. Foi assim que Labão procurou as suas imagens, sem as encontrar. Aí Jacó ficou zangado. Ele disse a Labão: — O que foi que eu fiz de errado? Qual foi a lei que eu quebrei para o senhor me perseguir com tanta raiva? Agora que mexeu em todas as minhas coisas, será que encontrou alguns objetos que são seus? Pois ponha esses objetos aqui, na frente dos meus parentes e dos seus, para que eles julguem qual de nós dois está com a razão. Durante os vinte anos que trabalhei para o senhor, as suas ovelhas e as suas cabras nunca tiveram abortos, e eu não comi um só carneiro do seu rebanho. Nunca lhe trouxe os animais que as feras mataram, mas eu mesmo pagava o prejuízo. O senhor me cobrava qualquer animal que fosse roubado de dia ou de noite. A minha vida era assim: de dia o calor me castigava, e de noite eu morria de frio. E quantas noites eu passei sem dormir! Fiquei vinte anos na sua casa. Trabalhei catorze anos para conseguir as suas duas filhas e seis anos para conseguir os seus animais. E, ainda por cima, o senhor mudou o meu salário umas dez vezes. Se o Deus dos meus antepassados — o Deus de Abraão, o Deus a quem Isaque temia — não tivesse estado comigo, o senhor teria me mandado embora com as mãos vazias. Mas Deus viu o meu sofrimento e o trabalho que tive e ontem à noite ele resolveu a questão. Labão respondeu a Jacó assim: — Estas filhas são minhas, os netos são meus, estes animais são meus, e tudo o que você está vendo é meu. Agora, como não posso fazer nada para ficar com as minhas filhas e com os filhos que elas tiveram, estou disposto a fazer um trato com você. Vamos fazer aqui um montão de pedras para que lembremos desse trato. Então Jacó pegou uma pedra e a pôs de pé como se fosse um pilar. Depois disse aos seus parentes que ajuntassem e amontoassem pedras. Eles fizeram um montão de pedras e depois tomaram uma refeição ali do lado dele. Labão pôs naquele lugar o nome de Jegar-Saaduta, e Jacó o chamou de Galeede. Depois Labão disse: — Este montão de pedras servirá para que nós dois lembremos desse trato. Foi por isso que aquele lugar recebeu o nome de Galeede. E também teve o nome de Mispa porque Labão disse: — Que o SENHOR Deus fique nos vigiando quando estivermos separados um do outro! Se você maltratar as minhas filhas ou se você casar com outras mulheres, mesmo que eu não saiba o que está acontecendo, lembre que Deus está nos vigiando. Aqui estão as pedras e o pilar que coloquei entre nós dois. O montão de pedras e o pilar são para lembrarmos desse trato. Eu nunca passarei para lá deste pilar para atacá-lo, e você não passará para cá deste montão de pedras e deste pilar para me atacar. O Deus de Abraão e o Deus de Naor será juiz entre nós. Então Jacó fez um juramento em nome do Deus a quem Isaque, o seu pai, temia. Ele ofereceu um animal em sacrifício ali na montanha e convidou os seus parentes para uma refeição. Naquela noite eles comeram e dormiram ali na montanha. Na manhã seguinte Labão se levantou bem cedo, beijou as suas filhas e os seus netos e os abençoou. E depois foi embora, voltando para a sua terra.

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Gênesis 31:8-55 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam salpicados. E, quando ele dizia assim: Os listrados serão o teu salário, então, todos os rebanhos davam listrados. Assim, Deus tirou o gado de vosso pai e mo deu a mim. E sucedeu que, ao tempo em que o rebanho concebia, eu levantei os meus olhos e vi em sonhos que os bodes que cobriam as ovelhas eram listrados, salpicados e malhados. E disse-me o Anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui. E disse ele: Levanta, agora, os teus olhos e vê que todos os bodes que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela. Então, responderam Raquel e Leia e disseram-lhe: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos e comeu todo o nosso dinheiro. Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te tem dito. Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha. E esquivou-se Jacó de Labão, o arameu, porque não lhe fez saber que fugia. E fugiu ele com tudo o que tinha; e levantou-se, e passou o rio, e pôs o seu rosto para a montanha de Gileade. E, no terceiro dia, foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido. Então, tomou consigo os seus irmãos e atrás dele seguiu o seu caminho por sete dias; e alcançou-o na montanha de Gileade. Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. Alcançou, pois, Labão a Jacó. E armara Jacó a sua tenda naquela montanha; armou também Labão com os seus irmãos a sua na montanha de Gileade. Então, disse Labão a Jacó: Que fizeste, que te esquivaste de mim e levaste as minhas filhas como cativas pela espada? Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa? Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente, pois, agora andaste, fazendo assim. Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. E agora, se te querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses? Então, respondeu Jacó e disse a Labão: Porque temia; pois que dizia comigo se porventura me não arrebatarias as tuas filhas. Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado. Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos. Então, irou-se Jacó e contendeu com Labão. E respondeu Jacó e disse a Labão: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? Havendo apalpado todos os meus móveis, que achaste de todos os móveis da tua casa? Põe-no aqui diante dos meus irmãos e teus irmãos; e que julguem entre nós ambos. Estes vinte anos eu estive contigo, as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e não comi os carneiros do teu rebanho. Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. Estava eu de sorte que de dia me consumia o calor, e, de noite, a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos. Tenho estado agora vinte anos na tua casa; catorze te servi por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho; mas o meu salário tens mudado dez vezes. Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição e ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem à noite. Então, respondeu Labão e disse a Jacó: Estas filhas são minhas filhas, e estes filhos são meus filhos, e este rebanho é o meu rebanho, e tudo o que vês meu é; e que farei, hoje, a estas minhas filhas ou aos filhos que tiveram? Agora, pois, vem, e façamos concerto, eu e tu, que seja por testemunho entre mim e ti. Então, tomou Jacó uma pedra e erigiu-a por coluna. E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras, e fizeram um montão, e comeram ali sobre aquele montão. E chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; porém Jacó chamou-lhe Galeede. Então, disse Labão: Este montão seja, hoje, por testemunha entre mim e ti; por isso, se chamou o seu nome Galeede e Mispa, porquanto disse: Atente o SENHOR entre mim e ti, quando nós estivermos apartados um do outro. Se afligires as minhas filhas e se tomares mulheres além das minhas filhas, mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti. Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este mesmo montão, e eis aqui esta coluna que levantei entre mim e ti. Este montão seja testemunha, e esta coluna seja testemunha de que eu não passarei este montão para lá e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal. O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus de seu pai, julguem entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai. E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha. E levantou-se Labão pela manhã, de madrugada, e beijou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar.

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