2 TIMÓTEO Introdução
Introdução
Crê-se que esta é a última das cartas pastorais. O autor sente que a sua própria morte se encontra próxima; está na prisão, abandonado e sofrendo a inimizade de muitos. Poucos permaneceram do seu lado.
Nesta carta o autor recorda e agradece a Deus a fé de Timóteo (1,3–5), exorta-o a resistir às provações que tem de enfrentar e suportar (1,6–18) e anima-o a manter-se firme como um soldado de Cristo (2,1–13). Reconhece que a vida da Igreja pode, por vezes, deixar-se enredar em questões de palavras que geram polémicas inúteis e só causam prejuízo a quem lhes dá ouvidos (2,14–26). Contrariamente a isso, esta carta convida Timóteo a permanecer fiel ao ensino recebido desde criança, conforme o que se encontra nas Sagradas Escrituras e insiste sobre a importância que têm a sabedoria e a prudência de um chefe (3,1–17).
Esta carta continua a mesma linha de pensamento da primeira, verificando-se igualmente nesta uma comunicação íntima, pessoal e prática entre o remetente e o destinatário.
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Saudação: 1,1–2.
— Gratidão a Deus pela fé de Timóteo: 1,3–5.
— Encorajamento: 1,6–18.
— Sofrimento de Timóteo pelo evangelho: 2,1–13.
— Recomendações a um pastor vigilante: 2,14—4,5.
— Últimas recomendações: 4,6–18.
— Saudações: 4,19–22.
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2 TIMÓTEO Introdução: BPT09DC
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