Agora, me levantarei, diz o SENHOR; agora, me levantarei a mim mesmo; agora, serei exaltado. Concebestes palha, produzireis pragana, e o vosso espírito vos devorará como fogo. E os povos serão como os incêndios de cal, como espinhos cortados arderão no fogo. Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito; e vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder.
Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas? O que anda em justiça e que fala com retidão, que arremessa para longe de si o ganho de opressões, que sacode das suas mãos todo o presente; que tapa os ouvidos para não ouvir falar de sangue e fecha os olhos para não ver o mal, este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas.
Os teus olhos verão o Rei na sua formosura e verão a terra que está longe. O teu coração considerará em assombro, dizendo: Onde está o escrivão? Onde está o pagador? Onde está o que conta as torres? Não verás mais aquele povo cruel, povo de fala tão profunda, que não se pode perceber, e de língua tão estranha, que não se pode entender. Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será derribada, cujas estacas nunca serão arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrará. Mas o SENHOR ali nos será grandioso, lugar de rios e correntes largas; barco nenhum de remo passará por eles, nem navio grande navegará por eles. Porque o SENHOR é o nosso Juiz; o SENHOR é o nosso Legislador; o SENHOR é o nosso Rei; ele nos salvará. As tuas cordas estão frouxas; não puderam ter firme o seu mastro, e vela não estenderam; então, a presa de abundantes despojos se repartirá; e até os coxos roubarão a presa. E morador nenhum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da sua iniquidade.