“Agora, me levantarei”, diz o SENHOR.
“Agora, eu me erguerei;
agora, serei exaltado.
Vocês concebem palha
e dão à luz restolho;
o seu sopro é um fogo que os consome.
Os povos serão queimados como se faz com a cal;
como espinheiros cortados, serão postos no fogo.
“Vocês, que estão longe, atentem para o que eu fiz!
Vocês, que estão perto, reconheçam o meu poder!”
Em Sião, os pecadores estão aterrorizados;
o tremor se apodera dos ímpios:
“Quem de nós pode conviver com o fogo consumidor?
Quem de nós pode conviver com a chama eterna?”.
Aquele que anda em justiça
e fala o que é reto,
que recusa o lucro injusto,
cuja mão não aceita suborno,
que tapa os ouvidos para as tramas de assassinatos
e fecha os olhos para não contemplar o mal.
Este é o homem que habitará nas alturas;
a sua torre segura será a fortaleza das rochas,
terá suprimento de pão,
e água não lhe faltará.
Os olhos de vocês verão o rei no seu esplendor
e vislumbrarão a terra em toda a sua extensão.
Nos seus pensamentos, você se lembrará dos terrores passados:
“Onde está o oficial maior?
Onde está o que recebia tributos?
Onde está o encarregado das torres?”.
Você não tornará a ver aquele povo arrogante,
aquele povo de fala enigmática,
com a sua língua estranha, incompreensível.
Olhe para Sião, a cidade das nossas festas.
Os seus olhos verão Jerusalém,
morada pacífica, tenda que não será removida,
cujas estacas jamais serão arrancadas
nem rompida nenhuma das suas cordas.
Ali o SENHOR será majestoso para nós.
Será como uma região de rios e canais largos.
Nenhum navio a remo os percorrerá;
nenhuma nau poderosa velejará neles.
Pois o SENHOR é o nosso juiz,
o SENHOR é o nosso legislador,
o SENHOR é o nosso rei;
ele nos salvará.
As suas cordas se afrouxam:
o mastro não está firme,
as velas não estão estendidas.
Então, será dividida grande quantidade de despojos,
e até o aleijado levará a sua presa.
Nenhum morador de Sião dirá: “Estou doente!”.
Os pecados dos que ali habitam serão perdoados.