E, ao amanhecer, os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças. E Ló disse-lhe: Assim, não, Senhor! Eis que, agora, o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas não posso escapar no monte, pois que tenho medo que me apanhe este mal, e eu morra. Eis, agora, aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora, para ali me escaparei (não é pequena?), para que minha alma viva. E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste. Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso, se chamou o nome da cidade Zoar.
Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.
Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. E Abraão levantou-se aquela mesma manhã de madrugada e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR. E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, e eis que a fumaça da terra subia, como a fumaça duma fornalha.
E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara.