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Romanos 9:1-24

Romanos 9:1-24 NTLH

O que eu digo é verdade. Sou de Cristo e não minto; pois a minha consciência, que é controlada pelo Espírito Santo, também me afirma que não estou mentindo. Sinto uma grande tristeza e uma dor sem fim no coração por causa do meu povo, que é minha raça e meu sangue. Para o bem desse povo, eu mesmo poderia desejar receber a maldição de Deus e ficar separado de Cristo. Eles são o povo escolhido por Deus; ele os tornou seus filhos e repartiu a sua glória com eles. Deus fez suas alianças com eles e lhes deu a lei, a verdadeira maneira de adorar e as promessas. Eles são descendentes dos patriarcas; e, como ser humano, Cristo pertence à raça deles. Que Cristo, que é o Deus que governa todos, seja louvado para sempre! Amém! Eu não estou dizendo que a promessa de Deus tenha falhado. De fato, nem todos os israelitas fazem parte do povo de Deus. Nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Deus. Pois Deus disse a Abraão: “Por meio de Isaque é que você terá os descendentes que eu lhe prometi.” Isso quer dizer que os que são considerados como os verdadeiros descendentes de Abraão são aqueles que nasceram como resultado da promessa de Deus, e não os que nasceram de modo natural. Pois, quando fez a promessa, Deus disse a Abraão o seguinte: “No tempo certo eu voltarei, e Sara, sua mulher, terá um filho.” E mais ainda: os dois filhos de Rebeca tinham o mesmo pai, o nosso antepassado Isaque. Mas, para que a escolha de um deles fosse completamente de acordo com o plano de Deus, o próprio Deus disse a Rebeca: “O mais velho será dominado pelo mais moço.” Disse isso antes de eles nascerem e antes de fazerem qualquer coisa, boa ou má. Assim ficou confirmado que é de acordo com o seu plano que Deus escolhe aqueles que ele quer chamar, sem levar em conta o que eles tenham feito. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Eu escolhi Jacó, mas rejeitei Esaú.” O que vamos dizer, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! Pois ele disse a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu quiser; terei pena de quem eu desejar.” Portanto, tudo isso depende não do que as pessoas querem ou fazem, mas somente da misericórdia de Deus. Porque, como está escrito nas Escrituras Sagradas, Deus disse a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu pus você como rei, para mostrar o meu poder e fazer com que o meu nome seja conhecido no mundo inteiro.” Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer e endurece o coração de quem ele quer. Algum de vocês vai me dizer: “Se é assim, como é que Deus pode encontrar culpa nas pessoas? Quem pode ir contra a vontade de Deus?” Mas quem é você, meu amigo, para discutir com Deus? Será que um pote de barro pode perguntar a quem o fez: “Por que você me fez assim?” Pois o homem que faz o pote tem o direito de usar o barro como quer. Do mesmo barro ele pode fazer dois potes: um pote para uso especial e outro para uso comum. E foi isso o que Deus fez. Ele quis mostrar a sua ira e tornar bem-conhecido o seu poder. Assim suportou com muita paciência os que mereciam o castigo e que iam ser destruídos. Ele quis também mostrar como é grande a sua glória, que ele derramou sobre nós, que somos aqueles de quem ele teve pena e a quem ele já havia preparado para receberem a sua glória. Pois nós somos aqueles que Deus chamou, não somente os que são judeus, mas também os não judeus.

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