Assim diz o SENHOR, meu Deus: “Vá e cuide do rebanho destinado para a matança. Os compradores abatem suas ovelhas sem remorso, e os vendedores dizem: ‘Louvado seja o SENHOR, pois fiquei rico!’. Nem mesmo os pastores têm compaixão das ovelhas. Da mesma forma, não terei compaixão dos habitantes desta terra”, diz o SENHOR. “Eu os entregarei nas mãos uns dos outros e nas mãos de seu rei. Eles devastarão a terra, e eu não os livrarei.”
Portanto, cuidei do rebanho destinado para a matança, o rebanho oprimido. Então peguei duas varas de pastor e chamei uma delas de Favor e a outra de União. Num só mês, acabei com seus três pastores.
Contudo, perdi a paciência com as ovelhas, e elas também me odiaram. Então eu lhes disse: “Não serei mais seu pastor. Não me importarei se morrerem ou se forem devoradas. E, aquelas que restarem, comam a carne umas das outras!”.
Em seguida, peguei a vara chamada Favor e a quebrei ao meio, para mostrar que havia cancelado a aliança que tinha feito com todas as nações. Assim acabou minha aliança com elas. O rebanho aflito me observava e entendeu que o SENHOR falava por meio de minhas ações.
Então eu lhes disse: “Se quiserem, paguem meu salário; mas, se não quiserem, não me paguem”. E eles me pagaram trinta moedas de prata.
Então o SENHOR me disse: “Lance isso ao oleiro”, esse preço fabuloso pelo qual me avaliaram! Peguei as trinta moedas de prata e as lancei ao oleiro no templo do SENHOR.
Depois, peguei minha outra vara, União, e a quebrei ao meio, para mostrar que a união entre Judá e Israel havia se rompido.
Então o SENHOR me disse: “Volte e faça agora o papel de pastor inútil, para mostrar como entregarei esta nação a um pastor que não cuidará das ovelhas que estiverem morrendo, nem protegerá as pequenas; não curará as feridas, nem alimentará as saudáveis. Em vez disso, comerá a carne das ovelhas mais gordas e arrancará seus cascos.
“Que aflição espera esse pastor inútil,
que abandona o rebanho!
A espada cortará seu braço
e atravessará seu olho direito.
O braço ficará imprestável,
e o olho direito, totalmente cego”.