Depressa, porém, esqueceram-se do que ele havia feito;
não quiseram esperar por seus conselhos.
No deserto, os desejos do povo se tornaram insaciáveis;
puseram Deus à prova naquela terra desolada.
Ele atendeu a seus pedidos,
mas também lhes enviou uma praga.
No acampamento, tiveram inveja de Moisés
e de Arão, o sacerdote consagrado ao SENHOR.
Por isso, a terra se abriu;
engoliu Datã
e sepultou Abirão e os outros rebeldes.
Fogo desceu sobre aqueles que os seguiam;
uma chama consumiu os perversos.
No monte Sinai, fizeram um bezerro;
prostraram-se diante de uma imagem de metal.
Trocaram seu Deus glorioso
pela estátua de um boi que come capim.
Esqueceram-se de Deus, seu salvador,
que havia feito coisas grandiosas no Egito,
atos maravilhosos na terra de Cam,
feitos notáveis no mar Vermelho.
Por isso, declarou que os destruiria,
mas Moisés, seu escolhido, pôs-se entre ele e o povo
e suplicou-lhe que afastasse sua ira e não os destruísse.
Eles, porém, se recusaram a entrar na terra agradável,
pois não creram na promessa.
Em vez disso, resmungaram em suas tendas
e não deram ouvidos ao SENHOR.
Assim, ele jurou solenemente
que os mataria no deserto,
que dispersaria seus descendentes entre as nações
e os enviaria para o exílio em terras distantes.
Depois, juntaram-se aos adoradores de Baal em Peor;
chegaram a comer sacrifícios oferecidos a mortos.
Com todos esses atos, provocaram a ira do SENHOR,
por isso uma praga se espalhou entre eles.
Fineias, porém, teve coragem de intervir,
e a praga foi detida.
Assim, desde então,
ele foi considerado justo.